Curitiba - Com passagens marcantes por Athletico e Paraná Clube, o ex-zagueiro Nem revelou que recebeu e recusou um convite para defender o Coritiba, arquirrival da dupla pela qual ele se tornou ídolo. A revelação foi feita durante entrevista exclusiva concedida ao programa Bate Pronto Paraná, da Jovem Pan News, em julho.

O convite, de acordo com Nem, surgiu em um momento especial vivido pelo ex-jogador. Em 2007, Nem deixou o Braga, de Portugal, ao final da temporada europeia e, livre no mercado, estava aberto a ouvir propostas. Na época com 34 anos, Nem contou que se surpreendeu quando recebeu um convite do Coxa, eterno rival do Furacão
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Naquele ano, o Coritiba vivia um cenário desafiador. O clube estava disputando a Série B pela segunda temporada consecutiva (terminaria campeão) e os rivais, Paraná Clube e Athletico, passavam por uma boa fase e atuavam na elite do futebol brasileiro. Ainda assim, a chance de ajudar o Alviverde não agradou o atleta, que contou bastidores da consulta.
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“Eu não lembro qual era o presidente. Eu estava saindo do Braga e recebi uma proposta para jogar no Coritiba. Quando ele me fez uma proposta, eu fui honesto e disse que não me via jogando no Coxa. A torcida não ia me querer, eu sabia disso, até provoquei ele e pedi pra ele fazer uma enquete. Deu uma semana, ele realmente fez a enquete e, aí, me ligou: “É Nem… você estava certo! 99% do público não te quer aqui”, recordou.
Se aceitasse ir para o Coritiba, Nem poderia levar outro campeão brasileiro pelo Athletico
Durante a entrevista, o ex-zagueiro também revelou que uma possível ida para o Coritiba em 2007 poderia impactar na chegada de outro campeão pelo Athletico ao Coxa: a do técnico Geninho. Os profissionais criaram uma forte relação de companheirismo durante as jornadas no mundo da bola. Não à toa que, em 2002, quando foi para o Atlético-MG, Geninho pediu para a diretoria do Galo trazer Nem do Furacão.
Classificando o ex-comandante como “agregador”, Nem define Geninho como um dos maiores parceiros que teve no futebol. Além disso, o compara com um ex-técnico do Furacão.
“Eu comparo o trabalho do Geninho com o que o Renato Gaúcho faz nos times dele. Ele consegue agregar demais a partir das conversas que ele tem com os jogadores. Sem dúvidas, ele foi um dos maiores parceiros que eu tive no futebol porque a gente sempre estava conversando, buscando estratégias para vencer e ser campeão. Não à toa, se eu tivesse ido para o Coritiba, ele afirmou que também não teria problema em ir“, diz.
Sem Geninho, que não trabalha como treinador desde 2022, o Coritiba foi campeão daquela Série B sob o comando de René Simões. Nem, por sua vez, acertou o retorno ao Paraná Clube, onde fez parte do time que, no final da temporada de 2007, foi rebaixado para a Série B do Brasileirão. Ele se aposentou ao final daquele ano.
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