Crise financeira, saída de jogadores na Justiça e desconfiança na torcida e imprensa. Esse é o cenário do Santos para o segundo semestre de 2020, mas também foi o do Benfica, de Portugal, em 1993.
No que foi chamado de “Verão quente”, o Benfica perdeu dois dos seus principais jogadores: Paulo Sousa e Pacheco. A dupla alegou salários atrasados para rescindir e foi para o rival Sporting.
Jesualdo Ferreira, atual treinador do Peixe, era o auxiliar do Benfica. O técnico era Toni, pai de António Oliveira, hoje membro da comissão técnica do Alvinegro. E mais: Rui Águas, jogador da equipe portuguesa, hoje é o braço direito de Jesualdo.
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Outros jogadores pensaram em sair, mas ficaram – caso de Rui. E a expectativa era do Benfica não brigar pelo título, como era de costume.
O Benfica reagiu à crise e acabou campeão em 1994. Um dos jogos decisivos para o título foi a goleada por 6 a 3 justamente contra o Sporting, fora de casa. Essa é uma das maiores partidas da história dos “Encarnados”.
Jesualdo Ferreira lembra bem da história e vê pontos semelhantes com o atual cenário do Peixe. O português não pensa em sair e tenta convencer os atletas pela permanência. Everson e Eduardo Sasha entraram na Justiça e podem ir para o Atlético-MG.
