Curitiba - Cinco jogadores do Coritiba estiveram na Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), da Polícia Civil), para prestarem depoimentos a respeito da briga generalizada entre atletas no final do Atletiba, que aconteceu no Couto Pereira, no dia 25 de janeiro.

Os laterais-esquerdos Jamerson, que está negociando sua ida para o Vitória, e Rodrigo Gelado os meias Sebastian Gómez e Josué e o atacante Júnior Brumado conversaram com o delegado Luiz Carlos Oliveira, que fez questão de ressaltar que nenhum deles corre o risco de ser detido, mas que foram chamados para terem total entendimento do tamanho do erro que cometeram diante da sociedade.
“Nós fizemos um termo circunstanciado de rixa, cuja pena é de três meses, mas é o que menos interessa. O que interessa é a conscientização dos jogadores, de não procederem da maneira que fizeram no Atletiba. Caso contrário, pode haver uma mortandade muito grande e não queremos isso para o nosso futebol”, explicou o delegado.
“Nós fizemos o nosso trabalho, para que o jogador saiba que ele faz parte do espetáculo futebolístico, não MMA. O termo circunstanciado é para eles terem a consciência do impacto que causam na sociedade”, completou.
Jogadores do Athletico também serão ouvidos
Ainda de acordo com Luiz Carlos Oliveira, os cinco jogadores do Coritiba permaneceram em silêncio o tempo todo. A próxima etapa é ouvir os jogadores do Athletico, que serão convocados na sexta-feira (7) ou, no mais tardar, na segunda-feira (10).
Athletico e Coritiba serão julgados pela briga no clássico
Na próxima quarta-feira (5), o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) vai julgar 12 jogadores, além da arbitragem e dirigentes de Coxa e Furacão, envolvidos na briga generalizada do clássico.
Todos os atletas podem pegar, no máximo, 22 partidas de suspensão. Mas, alguns devem pegar uma punição maior que os outros, por conta da gravidade da participação na confusão.
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