O Corinthians tem um acordo com Roger Guedes. Se o jogador conseguir rescindir seu vínculo com o Shandong Luneng, o Timão deve anunciá-lo logo em seguida como novo reforço.

A demora para que tudo seja concretizado pode até levar alguns torcedores à desconfiança, ou até mesmo para uma interpretação de que as conversas ‘melaram’.

Mas, não é bem assim. A Gazeta Esportiva apurou que as dificuldades neste sentido já eram esperadas. O ‘jogo duro’ dos chineses não pegou ninguém de surpresa nessa negociação.

Um exemplo sobre isso é o caso de Paulinho, ex-volante do próprio Corinthians. O Guangzhou Evergrande demorou sete meses para liberar o jogador, após conversas incessantes.

O advogado Brenno Tannuri, que tem trabalhado junto ao empresário Paulo Pitombeira na questão que envolve Roger Guedes, também participou das tratativas entre Paulinho e Evergrande.

Roger Guedes viajou para o Brasil em dezembro do ano passado, logo após ser campeão da Copa da China, quando também foi eleito melhor jogador da competição. Mas, foi entre março e abril que a tentativa de se desligar do Shandong Luneng se tornou uma prioridade diante da impossibilidade de retornar ao país asiático devido a pandemia do coronavírus.

Mesmo assim, os chineses externaram o desejo de continuar contando com o atleta de 24 anos, que tem contrato até maio de 2022. A distância para o fim do vínculo, aliás, é um dos argumentos dos dirigentes do Shandong. Eles consideram que não é pouco tempo.

Diariamente, representantes de Roger Guedes tratam sobre o assunto com o clube chinês. O Corinthians não tem participação nesse momento, e apenas aguarda o desfecho, ansioso.

O clima segue sendo de otimismo. Tanto o staff de Roger Guedes quanto dirigentes do Timão acreditam que a rescisão vai sair, que essa é a tendência e que os avanços nesse sentido, apesar parecerem lentos, estão acontecendo e fazem parte de um processo natural.