Maringá - Já não vem sendo mais surpreendente ver o Maringá na final do Campeonato Paranaense. Com a vitória por 3×0 sobre o Athletico, na noite de quarta-feira (19), na Ligga Arena, o Dogão vai para a sua terceira decisão nos últimos quatro anos.

Em 2022, a equipe do interior perdeu para o Coritiba. Em 2024, foi derrotado pelo Furacão. Agora, terá pela frente o Operário. E, em comum em todas essas finais, o fato de o time ser comandado pelo mesmo treinador: Jorge Castilho.
No cargo desde 2020, o técnico tem outras marcas importantes pelo Maringá, sendo a principal delas o acesso da Série D para a Série C no ano passado. Além disso, já são duas participações na terceira fase da Copa do Brasil, sendo uma na atual temporada e outra em 2023, quando foi eliminado pelo Flamengo, mas vencendo o time carioca por 2×0 no Willie Davids.
“Os números mostram o que temos feito nesses anos. É uma felicidade tremenda, em um clube que acreditou no nosso potencial. Agora é buscar mais, falta um título, mas serão dois jogos difíceis com o Operário. É falar pouco e trabalhar mais”, apontou Castilho, após a partida.
Técnico do Maringá ignora críticas
Ainda de acordo do treinador, os resultados são frutos da convicção em cima do que é feito no dia a dia, até mesmo quando os tropeços aconteceram. Nem mesmo as críticas fizeram o comandante do Dogão mudar a forma de fazer a equipe jogar.
“Eu acredito em convicção de trabalho. Eu escuto muitas críticas ao nosso estilo de jogar, que é o antijogo. Mas estamos mostrando resultados há quatro anos. Trabalhamos em cima das nossas convicções e deixem que falem”, completou.
O Maringá agora se prepara para encarar o Fantasma, com o primeiro jogo marcado para sábado (22), às 16h, no Willie Davids. A volta será no dia 29, no mesmo horário, no Germano Krüger.