Curitiba - Durante a temporada de 2025, o Athletico enfrentou dificuldades nas duas laterais do campo. Entre lesões, oscilações e saídas inesperadas, as alas se tornaram os setores que mais exigiram atenção e ajustes ao longo do ano, obrigando o clube a recorrer a alternativas internas, apostas da base e adaptações táticas para preservar a regularidade defensiva.

Ao longo da campanha, os planos iniciais para as laterais precisaram ser modificados repetidas vezes. As ausências no lado esquerdo e a falta de consolidação no direito levaram a comissão técnica a reconstruir o setor de forma gradual, utilizando jogadores que não começaram a temporada como protagonistas, mas que assumiram papéis relevantes na reta final.
Athletico lutou contra instabilidade na lateral-direita
A lateral-direita foi o setor que mais gerou problemas ao Furacão durante a temporada. No início do ano, a principal aposta era em Dudu, contratado em janeiro. Porém, o jogador sofreu com lesões e teve pouca sequência, o que levou o clube a reforçar a posição com Hayen Palacios. Ainda assim, nenhum dos dois conseguiu se firmar, e ambos acabaram emprestados: Dudu ao Atlético-GO e Palacios ao Nacional, do Uruguai.
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Nesse cenário, surgiu a solução interna com Kauã Moraes. Revelado pelo clube, o jovem lateral ganhou estabilidade pelo lado direito e ajudou a dar consistência ao setor. No entanto, seu bom momento atraiu interesse imediato do mercado. Em uma negociação marcada por divergências entre os clubes, o Cruzeiro pagou a multa rescisória e levou o jogador, deixando novamente uma lacuna na posição.
Sem opções consolidadas, o Athletico voltou ao mercado e apostou em Gastón Benavídez. Contratado por empréstimo junto ao Talleres, da Argentina, o lateral conquistou espaço gradualmente, contribuindo na recomposição defensiva e participando das ações ofensivas. Ele terminou o ano como titular, e o clube acionou a cláusula para sua compra em definitivo, prevista em caso de retorno à Série A.
Lateral-esquerda do Athletico sofreu com lesões ao longo da temporada
Se do lado direito o principal obstáculo foi a inefetividade dos jogadores, na esquerda o grande problema foram as lesões. O Furacão começou o ano sem o seu principal atleta da posição, Lucas Esquivel, e a solução inicial também veio de forma interna, com Léo Derik.
Entretanto, uma lesão tirou o jovem de alguns jogos no início da temporada, fazendo com que ele perdesse espaço para Fernando. Quando retornou, Léo Derik ainda foi convocado para a Copa do Mundo Sub-20, desfalcando o Athletico em mais algumas rodadas.
Com uma dose de alívio, o Furacão voltou a contar com Esquivel em abril, reassumindo naturalmente a titularidade e alternando participações com Léo Derik. No entanto, na reta final da Série B, o destino reservou um novo desafio: ambos sofreram lesões e voltaram a desfalcar o clube. Apesar disso, o Athletico conseguiu manter o rendimento e cumprir seu objetivo na competição, mesmo sem contar com a dupla no período decisivo.
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