O zagueiro Léo, do Athletico, esteve na manhã desta segunda-feira (27) na Demafe (Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos) para formalizar o seu boletim de ocorrência por conta do caso de injúria racial sofrido no último sábado (25), no Couto Pereira, durante o Atletiba.

Leo Zagueiro do Athletico em campo com a camisa do Furacão
Léo, capitão do Athletico. (Foto: Instagram/ _Leo06)

Na ocasião, um torcedor do Coxa filmou o jogador deixando o gramado após ser expulso, ainda no primeiro tempo, e proferiu xingamentos a ele, o chamando de “macaco” e “preto”. Ainda com um semblante abatido, Léo lamentou passar por isso novamente.

Momento difícil, eu luto por essa causa e, infelizmente, passar por isso não é legal. Fiquei muito próximo da minha família e é fazer o que tem que ser feito para que essa pessoa pague pelos seus atos. A gente só pede respeito”, disse ele, em conversa com a imprensa, assim que chegou na delegacia.

Delegado explica confusão e acelera procedimento

Com o boletim de ocorrência feito, agora a Polícia Civil está em busca da identificação do torcedor. O Coritiba já forneceu as imagens do circuito interno do estádio, na tentativa de localizar o responsável pelo crime. Caso ele próprio não se apresente nesta segunda-feira, será pedido sua prisão preventiva.

Sobre o fato de a Demafe não ter atendido Léo ainda no Couto, após a partida, o delegado Luiz Carlos de Oliveira, explicou que o espaço destinado à delegacia nos estádios em Curitiba fica aberto até 30 minutos após o término da partida e que o zagueiro do Furacão chegou no local depois deste tempo.

“A Demafe tem ocupação nos estádios e chegamos duas, três horas antes do evento e ficamos até meia hora depois do evento. Se o jogador foi expulso no primeiro tempo, ele poderia ter ido lá neste período, ou qualquer pessoa do clube. Nós não temos obrigatoriedade nenhuma de ficar por mais tempo no estádio após a realização do evento. Nós estamos tentando identificar esse torcedor e faremos isso“, afirmou o delegado, em entrevista coletiva.

Relembre o caso de injúria racial

Enquanto saía de campo, após ser expulso ainda no primeiro tempo do Atletiba, o zagueiro Léo foi agredido verbalmente por um torcedor que estava localizado próximo ao gramado e o chamou de “macaco e preto”.

Um vídeo que circula nas redes sociais, gravado pelo autor dos xingamentos, está viralizando na internet.

Você, aliás, também pode acompanhar tudo sobre o Athletico no Bate Pronto, de segunda a sexta, de 12h até 14h. Portanto, acesse o Youtube ou sintonize Jovem Pan News 107.1.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.