Curitiba - Vice-líder da Série B – o Coritiba vai mantendo a boa gordura em relação aos que estão fora do G4. No momento, são oito pontos a mais que o Remo, o quinto, e a mesma pontuação que o Goiás, o primeiro colocado, à frente por conta do saldo de gols (9 contra 8). Uma situação que poderia ser até melhor caso o sistema ofensivo tivesse começado a produzir mais antes.

O Coxa marcou 22 gols em 20 jogos, sendo apenas o sétimo melhor ataque da segunda divisão. É o pior, ao lado de Remo e Cuiabá (que ainda não jogou na rodada), entre os oito primeiros colocados. Mas vem mostrando reação, tendo marcado em todas as últimas oito partidas. Neste período, balançou as redes adversárias 12 vezes, mais da metade dos gols neste recorte.
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E muito dessa evolução passa pelos pés do meia Josué. Principal armador do Alviverde, o português é o artilheiro da equipe na competição, com cinco gols. Além disso, já deu três assistências. Ou seja, 36% dos gols, pouco mais de um terço, do Coritiba na Série são do camisa 10.
Mozart vê camisa 10 como destaque da Série B
Neste intervalo dos oitos jogos com o time marcando, ele fez três gols e deu passe para outro. Sem contar bola na trave e construção de jogadas que poderiam até ter originado em mais oportunidades.
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Após a vitória por 2×1 sobre o Vila Nova, na última quinta-feira (31), o técnico Mozart fez questão de elogiar Josué, não só pela grande atuação em Goiânia, mas pelo desempenho como um todo.
“Ele se tornou um dos principais jogadores da equipe, ouso dizer que até do campeonato. E é mérito único e exclusivamente dele por se transformar dentro do clube, se reinventar. Ele se tornou uma liderança técnica e uma liderança de vestiário. É bem importante quando você tem um jogador com essa representatividade”, afirmou o treinador.
Josué tem números expressivos pelo Coritiba
Ao longo da temporada, Josué disputou 26 jogos, com seis gols e seis assistências. Pela Série B só ficou de fora na vitória por 2×1 sobre o Avaí, na décima rodada, quando estava suspenso. Nas outras 19 partidas, foi titular, tendo ficado em campo ao longo dos 90 minutos em oito, mostrando que mudou, de fato, o status ao longo de 2025.
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No início, no Paranaense, não era visto como titular por Mozart. Tanto que chegou a ser reserva em três oportunidades e em outras três vezes foi substituído no segundo tempo. Porém, ao passar pela “reinvenção” destacada pelo técnico, garantiu a posição.
“Ou me adapto ao estilo do treinador, ou não vou jogar. Então eu tenho que me adaptar. Eu gosto do estilo do Mozart trabalhar, tem boas ideias e tenho me adaptado muito bem. é meu primeiro ano inteiro na Série B, ele já está há mais tempo, já conseguiu o acesso, esteve perto em outras oportunidades e nós confiamos muito nele”, disse o meia, ainda antes do duelo com o Vila Nova.
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