Curitiba - A Justiça começa, nesta quarta-feira (31), a ouvir testemunhas sobre a morte de Mauro Machado Urbim, ex-presidente da Fúria Independente , principal torcida organizada do Paraná Clube. Ele morreu em 2022, após ser pisoteado por um cavalo da Polícia Militar (PM) durante uma abordagem nos arredores da Vila Capanema, em Curitiba.

A audiência marca o início da fase de instrução de um processo movido pela família de Mauro contra o Governo do Estado do Paraná. A ação pede o reconhecimento da responsabilidade do Estado pela morte. O caso havia sido arquivado na esfera criminal, após a absolvição dos policiais envolvidos pela Justiça Militar.
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A torcida Fúria Independente divulgou nota cobrando justiça e denunciando o que considera um caso de impunidade:
“A vida do torcedor foi interrompida pelo despreparo e pela violência de uma corporação que deveria proteger, não agredir”, diz o comunicado. O grupo também anunciou mobilizações nas redes sociais e nas arquibancadas para pressionar por justiça. “Seguiremos de pé. De branco. De punho colado. A luta não para”, finalizou a nota.
Relembre o caso da morte do torcedor do Paraná Clube
O caso aconteceu depois do jogo entre Paraná Clube e FC Cascavel, pela Série D, em julho de 2022, na Vila Capanema, quando Mauro foi pisoteado por um cavalo da Polícia Militar. O então presidente da Fúria Independente chegou a ser internado no Hospital do Trabalhador, mas teve morte encefálica.
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