Curitiba - A terça-feira (18) ficou marcada no Coritiba por uma reunião entre a Associação do clube com Bruno D’Ancona e Rafael Mangabeira, sócios da Treecorp, dona da SAF. O assunto? O momento delicado que o clube atravessa no campo, com eliminações precoces e uma baixa expectativa para a disputa de Série B, o principal objetivo do Coxa na temporada.

Alex, ex-jogador do Coritiba
Alex tem focado na carreira de treinador. (Foto: Reprodução/Instagram)

No encontro, a Associação cobrou fortemente a Treecorp para a melhoria dentro e também fora de campo. Neste segundo ponto, dois nomes foram levados à SAF para reforçar os bastidores do Alviverde: Alex e André Mazzuco.

O ex-meia e atual treinador foi sugerido para assumir o cargo de diretor técnico do Coritiba. A ideia é que ele seja um elo no vestiário e, por conhecer a história do clube, possa também ser uma espécie de líder entre os jogadores.

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Porém, um entrave é que Alex segue um novo rumo na carreira. Nos últimos anos ele vem trabalhando como técnico, tendo comandado Avaí e Antalyaspor, da Turquia, recentemente. Aceitar a oferta seria sair da vitrine do mercado.

Velho conhecido para ser CEO do Coritiba

O outro nome sugerido foi o de André Mazzuco, mas para a função de CEO, que está vaga desde que Gabriel Lima foi cedido para liderar a Liga Forte União (LFU). O profissional, atualmente é diretor executivo do Internacional, mas também tem uma boa relação com o Coxa, onde foi coordenador das categorias de base, gerente de futebol e superintendente de futebol.

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Também tem experiência com SAF, tendo sido diretor do Botafogo entre 2022 e 2024. No ano passado, trabalhou no Athletico como diretor de futebol. Porém, a passagem pelo rival durou cerca de quatro meses. Em seguida, ele foi para o Colorado, onde permanece atualmente.

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Internamente, a SAF gostou dos dois nomes sugeridos, mas, no caso mais específico de Mazzuco, querem alguém com característica mais ‘administrativa‘, diferentemente do que ele vem executando nos outros times.

De qualquer forma, o objetivo da Associação é mostrar a insatisfação e os pontos a serem corrigidos, antes que a situação se complique ainda mais e o Coxa amargue mais um ano longe de briga para voltar à Série A.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.