Curitiba - O Athletico está muito próximo de confirmar seu retorno à Série A. Com 99,29% de probabilidade de acesso, segundo o Instituto de Matemática da UFMG, o Rubro-Negro precisa apenas de um empate com o América-MG neste domingo (23), às 16h30, na Arena da Baixada. Para parte do elenco, o momento representa a chance de dar a volta por cima após o rebaixamento de 2024.

Julimar comemora gol do Athletico na Arena
Julimar foi decisivo contra o Amazonas. (Foto: José Tramontin/Athletico)

A temporada de 2025 foi marcada pela reconstrução e pelo peso simbólico dos jogadores que permaneceram no clube, atravessaram o período mais turbulento da última década e formaram, em diferentes níveis, a base da equipe que disputa a Série B.

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No total, são nove os remanescentes da queda amarga do ano passado: o goleiro Mycael, o zagueiro Belezi, o lateral-direito Madson, os laterais-esquerdos Esquivel e Fernando, o volante Felipinho, os meias Zapelli e João Cruz e o atacante Julimar

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Todos eles em algum momento da temporada ou foram titulares, ou saíram do banco para tentar recolocar o Furacão nos trilhos. Agora, têm em comum a chance de corrigir os erros do passado e darem a volta por cima.

Remanescentes de 2024 buscam a virada por cima

Dos nove jogadores, seis entraram em campo na fatídica derrota por 1×0 para o Atlético-MG, no dia 8 de dezembro, na Arena MRV, no duelo que sacramentou o rebaixamento. Mycael, Belezi, Esquivel e Felipinho foram titulares, enquanto Fernando e João Cruz entraram no decorrer do confronto.

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Além deles, Zapelli ficou no banco de reservas, mas não foi acionado pelo então treinador, Lucho González. Já Madson e Julimar, que vinha sendo decisivo na reta final, estavam lesionados e por isso não entraram em campo.

Protagonistas da recuperação do Athletico

Agora, em 2025, muita coisa mudou. Dos remanescentes, alguns se firmaram e viraram verdadeiros protagonistas, como Lucas Esquivel, que se destacou como um dos principais jogadores do Athletico em 2025, apesar das passagens pelo departamento médico. Quando disponível, o lateral entregou consistência defensiva e impacto ofensivo: somou 23 jogos, cinco assistências e três grandes chances criadas, além de boa produção em desarmes e duelos.

No meio-campo, Bruno Zapelli disputou 34 jogos e se consolidou como o principal organizador da equipe, liderando a criação de jogadas e participando diretamente de gols. Felipinho, com 30 partidas, deu intensidade, pressão e mobilidade, além de ser peça-chave nas transições defensivas.

Ataque revelado pelo Athletico ajudou a sustentar a campanha

Revelado no Furacão, João Cruz chegou a ser esquecido em muitas rodadas, mas foi decisivo em momentos importantes, como na estreia de Odair Hellmann, quando deu a assistência para Renan Peixoto, e na vitória de virada sobre a Ferroviária, marcando o primeiro gol da reação.

Também formado no clube, Julimar deu a volta por cima em todos os sentidos e viveu uma das temporadas mais eficientes da carreira, com 12 jogos disputados, quatro gols marcados e duas assistências. Após se recuperar do rompimento dos ligamentos do joelho, tornou-se um coringa no ataque, participando diretamente de jogadas decisivas na reta final, atacando profundidade e oferecendo soluções em momentos importantes da campanha.

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