O técnico Odair Hellmann valorizou o empate em 2×2 do Athletico com o Operário, no último domingo (1º), no Germano Krüger, pela décima rodada da Série B. Depois de sair na frente logo nos primeiros minutos, o Furacão levou a virada ainda no primeiro tempo, mas conseguiu o empate no começo da etapa final.

Odair Hellmann em coletiva no Athletico
Odair Hellmann ressaltou a importância dessa sequência somando pontos. (Foto: José Tramontin/Athletico)

Ainda poderia ter conquistado a virada, uma vez que jogou desde os 20 minutos com um a mais, após e a expulsão de Fransérgio, mas não soube fazer valer a superioridade numérica. Algo que fez o treinador lamentar, mas ao mesmo tempo ressaltar a importância do resultado, uma vez que o Rubro-Negro somou pontos em duas rodadas seguidas.

“Pelas informações que eu tenho, a partida que o Athletico fez foi a mais consistente fora de casa. Um passo foi dado, terceiro jogo seguido sem perder (contando o 1×0 no Brusque, pela Copa do Brasil), são quatro pontos somados em seis na Série B. No final do jogo, saímos com um gostinho de que dava para buscar a vitória, mas é importante somar pontos. Agora temos dois jogos em casa e temos que continuar buscando essa evolução, minimizando os erros”, apontou ele.

Athletico perde confiança, mas faz mudança tática

Ainda segundo Odair Hellmann, o Athletico sentiu um pouco o segundo gol, pela forma como a jogada inicou, em cobrança de lateral, e ali foi o momento mais difícil. Apesar disso, ele explicou os motivos para não trocar as peças ainda no intervalo.

“Construímos bem, fazemos o gol e saímos na frente, mas logo em seguida cometemos erros, principalmente no primeiro gol deles. O Operário entra no jogo, ganha confiança e acaba fazendo o segundo gol em uma cobrança de lateral. A equipe sente um pouco esse segundo gol e o Operário ficam com mais posse. No intervalo não quis fazer as mudanças porque achei que era o momento de fazer uma mudança tática com os mesmos jogadores, em uma variação que treinamos ao longo da semana”, analisou.

Porém, poucos minutos depois, o treinador colocou em campo Zapelli e Giuliano, justamente para dar mais mobilidade no setor ofensivo. Curiosamente, o empate surgiu em jogada envolvendo os dois: cruzamento do camisa 10 e cabeceio do camisa 8.

“Foi o que aconteceu, quando o jogo ia entrar em um ritmo maior, o goleiro cai no chão e achei que era o momento de fazer as mudanças“, acrescentou.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.