O aproveitamento de Odair Hellmann comandando o Athletico é significativamente inferior ao de Maurício Barbieri. Um levantamento com base nos resultados, nos esquemas táticos adotados e nos jogadores mais utilizados evidencia um contraste de desempenho e de estratégia entre os dois treinadores do Furacão na temporada.

Barbieri, à frente do Rubro-Negro no Paranaense, Série B e Copa do Brasil, disputou 25 jogos, com 14 vitórias, sete empates e quatro derrotas, alcançando 65,3% de aproveitamento e saldo positivo de 19 gols.
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Odair, por sua vez, soma 14 jogos pelo Athletico, com cinco vitórias, quatro empates e cinco derrotas, aproveitamento de 45,2% e saldo de –2 gols. Na Série B, Barbieri teve 50% de aproveitamento, enquanto o atual treinador registra apenas 41,6%.
Esquemas táticos mais utilizados pelos treinadores no Athletico
Maurício Barbieri
Adotou como base o 4-2-3-1, com dois volantes de contenção, três meias ofensivos e Alan Kardec como centroavante fixo. Em alguns jogos, variou para o 3-5-2, utilizando alas com maior liberdade ofensiva.
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Odair Hellmann
Trabalhou inicialmente com o 4-4-2 em bloco médio, priorizando organização defensiva, mas alternou em diversos momentos para esquemas com três zagueiros, buscando maior segurança defensiva, especialmente diante de adversários mais fortes. A formação com três defensores, aliás, é a que vem sendo utilizada mais recentemente
Jogadores do Athletico mais utilizados pelos comandantes
Com Barbieri:
- Defesa: Mycael (goleiro), Palacios (lateral-direito), Tobias Figueiredo e Léo (zagueiros), Fernando (lateral-esquerdo).
- Meio-campo: Felipinho, Raul e Bruno Zapelli, com Velasco e Luiz Fernando pelas pontas.
- Ataque: Alan Kardec como referência.
Manteve um núcleo titular estável, fazendo rodízio pontual apenas em algumas partidas do estadual.
Com Odair:
- Defesa: uso frequente de trio de zagueiros, com apoio defensivo e ofensivo de Esquivel.
- Alas: Kauã Moraes como principal escolha na direita, alternando entre Mendoza e Leo Derik na esquerda.
- Meio-campo: Patrick e Felipinho como volantes, Zapelli como armador.
- Ataque: Kevin Viveros comandando o setor, ora como referência, ora formando dupla com Stiven Mendoza, com participação recorrente de Zapelli e Dudu adiantados.
Promoveu mudanças constantes por lesões, suspensões e ajustes táticos, o que impediu a consolidação de uma base fixa.
Oscilação de desempenho dos dois comandantes do Athletico
Sob o comando de Barbieri, o time apresentou maior regularidade, alternando boas sequências e sofrendo poucas derrotas, com saldo positivo em todas as competições e média de 0,8 gol sofrido por jogo.
Odair, em contrapartida, venceu apenas cinco partidas, teve mais derrotas do que vitórias e sofreu gols em 11 dos 14 jogos, com média de 1,42 gol sofrido por partida. A instabilidade é visível tanto no placar quanto na busca por um esquema definitivo, sem conseguir engatar uma sequência superior a duas vitórias consecutivas.
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