Ponta Grossa - Foram longos dez anos de espera, mas o Operário, enfim, voltou a levantar a taça do Campeonato Paranaense. Neste sábado (29), o Fantasma empatou com o Maringá em 1 x 1, no Germano Krüger, vencendo nos pênaltis, e repetiu o feito de 2015, voltando ao topo do Estadual.

Um troféu que coroa uma reformulação que o Alvinegro vem vivendo nos últimos anos. Nesta década de intervalo dos títulos, o Operário cresceu a nível nacional. Em 2017, faturou a Série D. Em 2018, foi campeão da Série C. E em 2019 chegou a flertar com o G4 na Série B.

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Durante três temporadas, o Fantasma se consolidou na segunda divisão nacional, batendo clubes grandes, como Botafogo, Cruzeiro, Grêmio, Santos e Vasco, de frente. Em 2022, por erro de planejamento, amargou um rebaixamento para a Série C, mas voltando no ano seguinte e em 2024 esteve na briga para subir para a primeira divisão até as últimas rodadas.

Operário virou time de chegada

E se na Série B o time já se estabilizou, faltava se fortalecer regionalmente. Mas não foram por falta de tentativas. Depois do título em cima do Coritiba em 2015, o Operário nunca mais tinha voltado a uma decisão, mas se tornou uma equipe de chegada.

Em 2016, com uma campanha muito fraca, amargou o rebaixamento, mas voltou em 2018. De 2019 para cá, sempre ficou entre os cinco primeiros, sendo três vezes (2021, 2022 e 2023) em terceiro. Todo ano, na semifinal, batia na trave, algumas vezes até caindo nos pênaltis.

Faltava um algo a mais que, em 2025, não faltou. O Fantasma superou o trauma dos pênaltis, deixou pelo caminho São Joseense, Londrina e o próprio Maringá, depois de ser o melhor time da primeira fase, e garantiu a festa em Ponta Grossa.

Agora o foco é nacional

A conquista local pode ser um combustível extra para o Operário na Série B. Depois da sua melhor campanha da história no ano passado, quando terminou em sétimo, com 58 pontos, a equipe pode sonhar com a elite.

Uma vaga no G4 poderia ser a cereja do bolo de uma temporada que iniciou da melhor forma possível, mas que pode terminar como o melhor ano da história do clube, que ainda está vivo na Copa do Brasil também, na terceira fase.

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.