Ponta Grossa - O Operário é o campeão paranaense de 2025. Neste sábado (29), o Fantasma superou o Maringá nos pênaltis, após o empate em 1×1 no tempo normal. O herói foi Elias, que defendeu a última cobrança, de Ronald. No tempo normal, Vinícius Mingotti marcou o gol do time de Ponta Grossa, também de pênalti, após Matheus Moraes abrir o placar para o Dogão.

Festa do Operário, campeão paranaense de 2025
Festa do Fantasma, campeão paranaense de 2025. (Foto: André Jonsson/OFEC)

Este é o segundo título estadual do Operário, que em 2015 já tinha alcançado o feito. Dez anos depois, o Fantasma volta a ficar com a taça, mas agora diante da sua torcida.

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Agora, os dois times viram a chave e focam em outras competições. Na próxima sexta-feira (4), o Operário estreia na Série B contra o Criciúma, às 21h, no Heriberto Hülse, enquanto o Maringá jogará a primeira partida da Série C contra o Guarani, no dia 13 de abril, em Campinas. Além disso, os dois clubes aguardam o sorteio da CBF para conhecerem seus adversários na terceira fase da Copa do Brasil.

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Como esperado, o jogo foi aberto, com os dois lados buscando o ataque, sendo um lá e cá intenso, mas a partir dos 14 minutos só deu Maringá, que levou mais perigo durante quase todo o tempo, com chutes de Raphinha, Moraes e Léo Ceará, que passaram perto.

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Mas a principal oportunidade foi aos 21, quando Buga arriscou de fora da área, a bola desviou na marcação e explodiu no travessão. Até que, de tanto insistir, o Dogão abriu o placar. Aos 37, Moraes recebeu lançamento preciso de Léo Ceará por entre os marcadores e bateu na saída do goleiro Elias.

Mingotti comemora ogl do Operário na final do Paranaense
Mingotti marcou o gol do Fantasma no tempo normal. (Foto: André Jonsson/OFEC)

Mas não deu nem tempo do Maringá comemorar. No lance seguinte, em um raro ataque do Operário, Rodrigo Rodrigues tentou cruzar a bola na área e ela bateu no braço de Max Miller. Pênalti assinalado pelo árbitro e convertido por Vinícius Mingotti, que deixou tudo igual ainda no primeiro tempo.

Etapa final de poucas emoções

O segundo tempo começou de maneira semelhante, com o Maringá sendo mais incisivo, criando as melhores, mas não sendo tão efetivo na hora de tentar as conclusões. O Fantasma, por sua vez, tentava explorar os contra-ataques, mas também sem muito perigo.

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Com o passar do tempo, o duelo passou a ser mais truncado, com muitas faltas e pouca criatividade. Na reta final, o receio de perder a final inibiu a vontade de buscar a vitória e os minutos finais foram se arrastando, até a decisão por pênaltis.

Goleiro do Operário vira o herói do título paranaense

E para as penalidades o técnico Jorge Castilho apostou em um novo goleiro. No último minuto, João Gabriel entrou no lugar de Dheimison. Só que o arqueiro não foi bem, se adiantou várias vezes, inclusive quando pegou a cobrança de Boschilia, que voltou e o camisa 10 converteu.

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Todos os jogadores foram acertando seus chutes, até que, na última batida, Elias pegou a cobrança de Ronald, para a festa dos mais de dez mil torcedores no Germano Krüger

Ficha técnica

CAMPEONATO PARANAENSE
Final – Jogo de volta

OPERÁRIO 1×1 MARINGÁ (5×4 nos pênaltis)

Operário
Elias; Diogo Mateus, Joseph, Allan Godói (Jaime Giraldo) e Gabriel Feliciano (Cristiano); Fransérgio (Índio), Neto Paraíba e Boschilia; Allano (Jean Lucas), Vinicius Mingotti (Daniel Amorim) e Rodrigo Rodrigues. Técnico: Bruno Pivetti

Maringá
Dheimison (João Gabriel); Raphinha (Vilar), Tito, Ronald e Max Miller; Buga, Rodrigo Santos (Robertinho) e Léo Ceará (Cheron); Matheus Moraes (Júlio Rodrigues), Maranhão e Edison Negueba. Técnico: Jorge Castilho

Local: Estádio Germano Krüger (Ponta Grossa-PR)
Árbitro: José Mendonça da Silva Junior
Assistentes: Victor Hugo Imazu dos Santos e Andrey Luiz de Freitas
VAR: Rodolpho Toski Marques
Gols: Moraes, 37, Vinícius Mingotti, 42 do 1º
Cartões amarelos: Maranhão, Cheron, Julio Rodrigues (MFC)
Público pagante: 10.153
Público total: 10.442
Renda: R$ 606.175,00

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.