Curitiba - Na noite de quinta-feira (10), o Conselho Deliberativo do Paraná Clube se reuniu na sede da Kennedy para conhecer a nova proposta da venda da SAF. E o que foi apresentou animou os membros paranistas.

Vila Capanema, estádio do Paraná Clube
Paraná Clube tenta aprovar venda da SAF. (Foto: Divulgação/Paraná Clube)

De acordo com informações do comentarista da Jovem Pan News, Guilherme Moreira, a oferta, encabeçada por Pedro Weber, ex-presidente do Azuriz e CEO do América-RN, mas que conta com outros investidores, do Brasil e do exterior, é a melhor apresentada para adquirir o futebol do Tricolor e o suficiente para quitar as dívidas fiscais, as da recuperação judicial e mais pendências.

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Além disso, o aporte financeiro pode variar, de acordo com o desempenho do Paraná Clube nas competições. Em outras palavras, conforme o time for chegando a competições nacionais e subindo de divisão, a receita será maior, girando em torno de um mínimo de pouco mais de R$ 200 milhões, podendo até se aproximar de R$ 700 milhões, em um contrato de dez anos no qual o clube venderia 90% das ações.

Qual o próximo passo do Paraná Clube?

Apesar do conselho ter gostado da oferta – inclusive com a diligência sendo vista como positiva -, não depende, nesse momento, do Paraná Clube a confirmação da SAF. O próximo passo, que deve acontecer na semana que vem, é apresentar a proposta para os credores.

Caso estes credores aprovem as cláusulas, formato e condições, aí sim a oferta retorna para o Conselho Deliberativo, que, se aceitar também, envia, por fim, para a Justiça, que é quem dá o aval final para o Tricolor vender a SAF e repassar os valores para o pagamento de dívidas.

Ou seja, se na semana que vem os credores não aceitarem, a oferta se encerra ali mesmo. Caso contrário – e pela manifestação positiva do conselho na reunião -, caberá à Justiça definir o futuro paranista. No entanto, esta é a primeira vez que a SAF do Paraná parece caminhar para sair do papel e se tornar a salvação do clube, que corre contra o tempo para, em pouco mais de um mês, pagar uma parcela de R$ 20 milhões e evitar sanções legais.

Atualmente, a dívida total é de R$ 130 milhões. Além da parcela do dia 31 de agosto, outra vence ainda este ano, no final de dezembro.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.