Curitiba - O Paraná Clube se manifestou, nesta segunda-feira (1º), para tentar esclarecer alguns fatos em relação à venda da SAF, que voltou à estaca zero na semana passada, quando a NextPlay Capital desistiu da proposta diante das alterações no plano de Recuperação Judicial.

Bandeira do Paraná Clube
Volta por cima do Paraná passa pela criação da SAF. (Foto: Allexandre Felipe/Paraná Clube)

Diante disso, o Tricolor soltou uma nota, reforçando ser contra a decisão da Assembleia dos Credores, por inviabilizar a venda da Sociedade Anônima nos termos estabelecidos, uma vez que não haveria garantia para o futuro do clube, que poderia ser fechado pelo novo dono.

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Eles (credores) mudaram um acordo pré-estabelecido em reunião e apresentaram um novo plano com condições que inviabilizaram o negócio. O plano pretende leiloar a SAF, mas sem liberar a SAF. Ou seja: o investidor compra, mas a SAF continua como garantia dentro da Recuperação Judicial. Isso não existe em nenhuma outra SAF do país”, afirma uma parte da nota, que prossegue.

“Nenhum investidor sério comprará uma SAF “bloqueada”. Sem investidor, não há solução. O Paraná Clube não aceitará uma venda hostil, sem aprovação interna. A venda hostil permite que qualquer grupo compre a SAF sem obrigações pré-definidas. Isso permitirá que o comprador adquira o clube e apenas o feche, a fim de utilizar somente os imóveis“, completa outra parte.

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Paraná Clube entra com ação contra decisão

Por conta disso, o Paraná Clube afirmou que na última sexta-feira (28) entrou com um “pedido de indeferimento do Plano Modificativo aprovado na Assembleia de Credores”.

Além disso, destacou que não há risco de o Tricolor entrar em falência caso a SAF não seja vendida até fevereiro, uma vez que ainda tem de onde tirar garantias para quitar as dividas.

“Isso não acontecerá. Temos patrimônio que garante grande parte da dívida. E, como recuperanda, toda a operação está em dia“, diz o informativo.

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Explicações de SAF

No mesmo comunicado, o clube tentou explicar como funciona a venda da SAF e que não podia se manifestar anteriormente por cláusula de confiabilidade. Porém, destacou que a NextPlay foi a única a, de fato, apresentar uma proposta, que outras empresas apenas sondaram e especularam, mas sem apresentar garantia financeira para o acordo.

Além disso, atacou a imprensa por trazer inverdades, e os credores, por não aceitarem a única oferta oficial, correndo risco de a SAF não ser vendida.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.