No último domingo (17), foi aberta uma investigação do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol para analisar a presença do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas SAFs do país.
A princípio, o objetivo do PCC seria utilizar as SAFs portuguesas como lavagem de dinheiro, algo que já havia sido noticiado anteriormente. Em outubro de 2024, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que Portugal era “uma porta de entrada para distribuição de drogas na Europa, com uma moeda forte, como o euro, o que é muito mais lucrativo”.
De acordo com o jornal português Público, o PCC assumiu controle de uma Sociedade Anônima Desportiva (SAD), versão portuguesa das SAFs, de um time da terceira divisão. Além disso, times como Varzim, Vilaverdense e Felgueiras também teriam recebido ofertas.
PCC teria tomado controle da SAF do Fafe
De acordo com o Público, um dos integrantes da facção que foi preso em 2010 por assaltar um banco na Bahia seria um dos principais envolvidos. A princípio, esse homem teria sido a figura central nas negociações com o Fafe, time da terceira divisão de Portugal.
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Além disso, outra pessoa apontada como importante nas negociações seria o empresário e agente de jogadores Ulisses Jorge. Entretanto, a Associação Desportiva de Fafe afirmou que o envolvimento do empresário no esquema não existe. “Não é verdadeira e é leviana a informação na qual a reportagem se baseia, de que o empresário Ulisses Jorge, CEO da UJ Football Talent, seria suspeito de gerir qualquer tipo de esquema ilegal”, afirmou.
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Repórter
Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.
