Curitiba - O presidente de um time de futebol amador de Curitiba foi denunciado por suspeita de abuso sexual contra duas meninas, de 7 e 11 anos. O crime aconteceu no dia 7 de setembro, e o homem chegou a ser preso, mas foi solto dois dias depois. As famílias das meninas buscam agora por Justiça. As informações são da Banda B.

Conforme a denúncia, o homem teria enganado as meninas dizendo que as levaria para buscar um carregador e brincar com os cachorros. Como eram próximos, elas foram com ele.
“Chegando ao local do ocorrido, a mãe dele não estava, ele pulou o muro da residência, abriu o portão da residência, levou as meninas até a sala, e uma das meninas, a maiorzinha, sentou no sofá enquanto a menor estava de pé. Ele começou a beijar o pescoço da maior, tentou beijar a boca da maior, começou a acariciar os seios dela e colocou a mão nas partes íntimas da maior e perguntou se ela estava gostando e porque ela estava brava”
contou a mãe da menina de 7 anos.
A garota conseguiu sair da situação e correu, levando a outra criança.
“Ela tentou se desvencilhar dele, ele tirou a mão e ela conseguiu sair do sofá. Nisso, ele tentou fechar a outra porta e ela conseguiu pegar a menor e falar para ela ‘não solte da minha mão’, e conseguiu sair pela porta. Ele foi atrás delas, perguntando por que elas estavam correndo e dando risada”.
Depois disso, conforme os familiares, o homem disse às meninas que era para elas irem para a casa porque ele ia para o bar beber. A menina de 11 anos chegou em casa chorando, contou o que tinha acontecido. Contaram para a esposa do homem, e ele negou.
“Ele negou todos os fatos, mas não tinha o que negar ali. O que elas relataram era evidente […]. Logo em sequência a gente já chamou a polícia, ele foi preso em flagrante, e agora a gente está aí querendo Justiça. Ele está solto, infelizmente a Justiça soltou ele, mas queremos Justiça”
Polícia investiga
À Banda B, a Polícia Civil confirmou que o homem foi preso por suspeita de estupro de vulnerável. Conforme o advogado Igor Oggar, que representa as meninas abusadas, a gravidade do crime expõe a necessidade de manter o homem preso.
“O relato, as imagens, as circunstâncias, elas trazem elementos que indicam uma autenticidade. Trazem de forma consubstanciada para aquilo que relatam […]. Nós acreditamos realmente que esses elementos de prova trarão o convencimento do juízo. E se isso acontecer, uma pena condigna aos atos que outrora possa ter praticado com essas crianças”
disse o advogado Igor Oggar.
Família pede Justiça
A mãe de uma das meninas disse que a única coisa que as famílias querem é Justiça. Ela ainda refletiu sobre o quanto o crime vai causar prejuízo mental para as crianças.
“Eu quero ver ele preso e que ele pague por muitos anos na cadeia, porque ele não pode ficar impune. Porque as nossas filhas já estão condenadas para o resto da vida. Vão ter que passar por psicólogo, porque minha filha vai crescer, vai casar, vai ter filhos e ela vai ter vai sempre lembrar disso. Ela vai viver condenada e eu sempre vou, infelizmente por mais que eu não tenha culpa, sentir essa culpa que eu poderia ter resguardado mais minha filha”
desabafou a mãe.
Indignado, o tio da menina de 11 anos comentou que nunca desconfiou do homem. Ele também disse que, pela gravidade do crime, o homem deveria estar preso.
“A gente sempre conversou sobre o ramo de metalúrgico, então eu nunca, jamais, iria passar na minha cabeça que ele ia fazer o que ele fez. E se eu soubesse que ele era desse jeito, jamais eu ia deixar minha filha ou minha sobrinha ficar perto dele”
comentou o tio.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!