Curitiba - A próxima segunda-feira (1ª), até pouco tempo atrás, era um dia decisivo para o futuro do Paraná Clube. A data era o prazo final para o Tricolor pagar R$ 20 milhões, referentes à primeira parcela do acordo da Recuperação Judicial. No entanto, o clube ‘se livrou’ desta pendência. Ao menos por enquanto.

Segundo o comentarista Guilherme Moreira, da Jovem Pan News, o prazo para quitar os valores foi baseado em cima de uma possível venda da SAF paranista. No entanto, como nenhum acordo foi fechado, apesar de duas propostas vigentes, não tinha como o Paraná cumprir este plano.
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Com isso, foi criado o comitê de credores para apresentar uma nova proposta, mas que ainda não foi homologada pela Justiça. Desta forma, o Paraná Clube não tem nenhuma ‘pendência jurídica’ no momento, apesar da dívida de R$ 130 milhões, que segue dependendo de um investimento para que o Tricolor consiga pagar tudo.
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O próximo passo é uma convocação de uma nova assembleia geral, para apresentar, não só uma nova proposta para o clube se manter em Recuperação Judicial, mas também para que as propostas de SAFs sejam atualizadas.
E o futuro do Paraná Clube?
Sem entrar em campo até abril do ano que vem, quando deve começar a segunda divisão do Paranaense, o Paraná Clube agora foca apenas nos bastidores, na tentativa de se tornar oficialmente uma SAF. Até aqui, existem duas propostas.
A primeira é a do investidor Pedro Weber Braga, que já trabalhou no Azuriz e no América-RN. A oferta dele foi em julho e agradou o Conselho Deliberativo paranista.
A segunda surgiu na última terça-feira (26), quando o empresário Eduardo Nagib Gomes de Salles protocolou na Justiça uma oferta de R$ 250 milhões.
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