Logo após marcar o gol da vitória do Brasil por 2×1 sobre a Colômbia, na noite de quinta-feira (20), o atacante Vinícius Júnior foi substituído, dando lugar ao zagueiro Léo Ortiz, aos 54 minutos do segundo tempo. Nada fora do normal, se não fosse por ser uma sétima alteração da seleção brasileira na partida. Mas, como isso foi possível?

Atualmente, a Fifa permite que cada time faça até cinco trocas de jogadores. Exceto em uma ocasião, quando é acionado o protocolo de concussão, que permite uma equipe fazer uma substituição extra quando um atleta tem um choque de cabeça. Consequentemente, o adversário também tem direito a mais uma alteração, que não entra nas cinco tradicionais.
No caso do jogo da seleção com a Colômbia, os dois times precisaram aderir ao protocolo, o que explica a situação um tanto quanto inusitada.
Brasil e Colômbia acionaram o protocolo de concussão
Ao longo do jogo, o técnico Dorival Júnior fez cinco trocas dentro do permitido, saindo Gerson, João Pedro, Vanderson, Bruno Guimarães e Rodrygo, para as entradas de Joelinton, Matheus Cunha, Wesley, André e Savinho.
No segundo tempo, em uma bola levantada na área, o goleiro Alisson se chocou com o zagueiro Davinson Sánchez, que chegou a cair desacordado. O atleta da Colômbia imediatamente foi substituído, com a comissão técnica acionando o protocolo de concussão. Com isso, o Brasil ganhou uma sexta troca.
Só que Alisson também ficou tonto e sentindo incômodos, inclusive com uma marca na testa, por conta do acidente. Diante disso, o Brasil se viu obrigado a fazer uma sexta troca, com a entrada do goleiro Bento.
Porém, o camisa 1 brasileiro também saiu pelo protocolo de concussão, abrindo margem para uma sétima substituição, que foi a entrada de Léo Ortiz no lugar de Vinícius Júnior.
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