O presidente do Palmeiras Maurício Galiotte participou da reunião organizada pela Federação Paulista de Futebol (FPF) na última segunda, que acabou anunciando a suspensão do Campeonato Estadual por tempo indeterminado. Galiotte destacou que foram levantadas importantes ideias na reunião e aprovou a decisão final de suspender a competição.

“Foi uma reunião com muitas considerações importantes. Um processo de amadurecimento, de debates e troca de ideias, mas o mais importante foi que chegamos a melhor conclusão, que foi a paralisação. A ideia amadureceu naturalmente e acho que o futebol paulista optou pelo melhor caminho”, afirmou.

Maurício Galiotte concordou com a suspensão do Paulistão

O presidente também revelou que os representantes dos outros clubes também desejavam a paralisação. “A esmagadora maioria tinha o mesmo sentimento. O que ocorreu foi talvez uma dúvida quanto à continuidade de uma ou duas rodadas, não mais do que isso. Os presidentes estão muito preocupados, como todos nós, e o entendimento deles é que temos de preservar a população e paralisar os campeonatos”.

Galiotte ainda falou sobre a situação de Borja e Deyverson, que apresentam em seus contratos de empréstimo questões ligadas à produtividade. Entretanto, o presidente despistou sobre o assunto e afirmou que o foco é superar a pandemia.

“Temos que tratar um problema de cada vez. O mais importante é vencermos essa guerra contra o coronavírus e a proteção da população. Possivelmente, vamos tratar de contratos, novos contratos ou renegociações mais para frente. O momento agora é de pensar no bem-estar da população e dos atletas. Todos estes outros assuntos também são importantes, mas são menos relevantes que a proteção das pessoas neste momento”.

“O futebol será muito afetado em todos os segmentos. Vamos passar por dificuldades financeiras, por problemas com contratos e datas de campeonatos, mas isso fica para cenários futuros. Não temos elementos hoje suficientes para pensar nisso agora, não sabemos quando vamos superar essa crise, então temos que tratar por etapas”, completou.