Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP

Como a maioria do continente sul-americano, a Bolívia também sentiu reflexos no futebol com os problemas políticos. Em outubro, com Evo Morales reeleito pela quarta vez em 13 anos numa eleição polêmica e milhares de pessoas protestavam nas ruas em violentas manifestações, o futebol boliviano foi igualmente suspenso por várias semanas.

A Conmebol também decidiu transferir para o Paraguai o Sul-Americano sub-15 que deveria ser disputado na Bolívia, enquanto a seleção do país cancelou um amistoso que jogaria contra o Panamá em 19 de novembro.

Apesar da crise, o futebol boliviano voltou a ser disputado em 25 de novembro, duas semanas depois de Evo Morales renunciar à presidência, pressionado pela Forças Armadas, um motim da polícia e por um relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA) que confirmou irregularidades no processo eleitoral.