A permanência de treinadores nos clubes brasileiros está cada vez mais curta, mas alguns técnicos conseguem desafiar esse cenário. Confira qual é o técnico que está a mais tempo no comando de um time no Brasil.

Trocas frequentes de treinadores já fazem parte da cultura do futebol brasileiro. Em média, um técnico não permanece mais do que seis meses em um clube da Série A. Apesar disso, alguns técnicos conquistaram estabilidade e seguem no cargo por anos.
O tempo ocupando o cargo de técnico costuma estar ligada a resultados consistentes, bom relacionamento com a diretoria, identificação com o projeto do clube e a conquista de títulos em competições. Esses fatores ajudaram nomes como Abel Ferreira, do Palmeiras, a liderar o ranking dos técnicos há mais tempo no mesmo time no futebol brasileiro.
Qual técnico está há mais tempo em um time no Brasil?
Atualmente, o treinador mais longevo do Brasil em atividade é Abel Ferreira, que comanda o Palmeiras desde 30 de outubro de 2020, e já conquistou diversos títulos com a equipe alviverde.

Ranking dos técnicos há mais tempo no cargo no Brasil
- Abel Ferreira (Palmeiras) – Desde outubro de 2020
- Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza) – Desde maio de 2021
- Rogério Ceni (Bahia) – Desde setembro de 2023
- Luis Zubeldía (São Paulo) – Desde abril de 2024
- Filipe Luís (Flamengo) – Desde setembro de 2024
Esses técnicos conseguiram manter seus cargos por longos períodos mesmo com a constante pressão por resultados, demonstrando resiliência e adaptação às diferentes fases vividas pelos clubes.
O caso de Abel Ferreira
Entre os clubes da Série A, Abel Ferreira, do Palmeiras, é o técnico com mais tempo de permanência. No cargo desde 2020, o português soma títulos importantes e mantém a confiança da diretoria e da torcida.
Longevidade x Resultados
Apesar de ser uma exceção, a permanência de longo prazo pode representar estabilidade técnica e resultados mais consistentes. Em muitos casos, o tempo de trabalho permite implementar ideias com mais profundidade, algo raro no futebol brasileiro. Ainda assim, a cultura das trocas rápidas continua predominante.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui