Curitiba - Pela segunda partida seguida, o Coritiba ficou no 0x0 na Série B. E contra Botafogo-SP e Atlético-GO o cenário foi muito semelhante, com o Coxa bem postado defensivamente, anulando o adversário, mas lá na frente sendo muito pouco efetivo.

Lance de Atlético-GO x Coritiba, pela Série B
Coxa pouco criou contra o Atlético-GO, na rodada passada. (Foto: Bruno Corsino/Atlético-GO)

E se diante dos paulistas o Alviverde até esteve mais perto de vencer o jogo, contra os goianos, no último domingo (15), foi o contrário, com a equipe tendo mais trabalho lá atrás e criando menos. Uma situação que o técnico Mozart admitiu que precisa ser ajustado.

+ Confira todas as notícias do Coritiba no RIC.com.br!

Claro que os dois jogos sem fazer gols é atípico, pois nossa equipe tem jogadores fazedores de gols e vamos trabalhar para corrigir isso na próxima. É um jogo direto, na nossa casa e o torcedor vai lotar o Couto Pereira”, afirmou ele, em entrevista coletiva, lembrando do próximo compromisso, contra o Cuiabá, domingo (22), às 16h, no Couto.

Coritiba tem o quinto pior ataque da Série B

Só que a dificuldade ofensiva do Coritiba na Série B não é recente, mas sim ao longo de toda a competição. O Coxa tem o quinto pior ataque da competição, com apenas dez gols marcados, ao lado de Botafogo-SP e Athletic, e à frente apenas de Volta Redonda (cinco), Paysandu (seis) e Amazonas e Vila Nova (nove), todos na segunda metade da tabela, com quatro deles justamente na zona de rebaixamento.

Em cinco das 12 rodadas até aqui o Alviverde passou em branco. Nas outras sete partidas em que marcou, somente em três fez dois gols, o seu máximo em um mesmo jogo. Uma situação que vem incomodando Mozart, que espera um aproveitamento melhor do setor ofensivo, justamente para fazer valer a defesa, que é a melhor da Série B, com apenas seis gols sofridos.

Normalmente, nos últimos anos, minhas equipes fazem muitos gols. Talvez seja um ano atípico. Me incomoda? Óbvio que incomoda, até pela forma que a gente produz, poderíamos ter mais gols. Mas no momento certo vamos voltar a fazer, não tenho dúvidas. E cabe a mim, como treinador, ter mais volume ofensivo e continuar sólido atrás”, destacou ele.

Atacantes deixam a desejar

Sete jogadores até aqui marcaram os gols do Coritiba na segunda divisão, mas só três de atacantes de origem, sendo dois de Gustavo Coutinho, artilheiro do time ao lado do lateral-direito Alex Silva, e um de Nicolas Careca.

Contra o Atlético-GO, Mozart mexeu no trio ofensivo, tirando Vini Paulista e Coutinho, e escalando Iury Castilho e Dellatorre, mas a produção seguiu abaixo, com o goleiro adversário fazendo apenas duas defesas ao longo dos 90 minutos.

Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!

Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.