Curitiba - Na próxima sexta-feira (29), O Coritiba encara o Operário, às 19h, no Germano Krüger, pela 24ª rodada da Série B, em um confronto que ficará marcado por reencontros. Esta será a primeira vez que Alex, atualmente no comando do Fantasma, enfrentará o Coxa como treinador.

Ao longo da carreira como jogador, o técnico já jogou contra o Alviverde vestindo as camisas de Palmeiras e Cruzeiro. Até por isso, embora o adversário seja seu clube do coração – algo que ele nunca negou -, a partida será mais uma entre tantas outras.
+ Confira todas as notícias do Coritiba no RIC.com.br!
“Minha relação com o Coritiba não vai alterar se eu ganhar ou perder o jogo. Sou muito profissional, já enfrentei o Coritiba várias vezes jogando, já ganhei, já perdi, e fico focado no jogo“, disse Alex, em entrevista à rádio MZ FM, de Ponta Grossa.
Amigos de infância e ligação com o Coritiba
Mas, mais do que um confronto entre ídolo e time, este Operário x Coritiba também colocará frente a frente os treinadores que são amigos desde os tempos de infância. Tanto Alex, quanto Mozart, surgiram para o futebol nas categorias de base do Coxa. Dois anos mais velho, Alex subiu ao profissional em 1995, enquanto o atual técnico do Alviverde estreou na equipe de cima em 1999.
+ Confira as possibilidades de acesso e rebaixamento na Série B
Juntos, os dois jogaram apenas pela seleção brasileira, no pré-olímpico e nas Olimpíadas de 2000. Mas, mais do que as coincidências dentro de campo, fora é que acontece a maior relação dos dois, que são amigos de longa data e fizeram questão de trocar elogios um ao outro.
+ Quantas vitórias o Coritiba precisa para subir? Mozart analisa
“Essa coisa da minha relação de amizade com o Mozart extrapola o campo, somos amigos desde criança, vivemos na mesma cidade, nossas famílias se dão muito bem, mas ele é treinador há muito mais anos do que eu, tem uma carreira já consolidada, principalmente na Série B. Mas eu fico com a segunda parte, que é a relação do jogo. Eu estou estudando o Coritiba desde que acabou o jogo com o Paysandu e minha relação com o Mozart existe e retorna após o jogo”, disse Alex.
“A minha amizade com o Alex vem de muito tempo. Temos uma relação muito grande, é um cara que admiro, seja como atleta e torço muito como treinador. Mas na sexta-feira é ele defendendo o dele e eu defendendo o meu”, apontou o comandante coxa-branca.
Primeiro confronto
Desde que se aposentou dos gramados, em 2014, Alex está em seu quarto trabalho como treinador. Começou no sub-20 do São Paulo, em 2021, passou pelo Avaí, em 2023, e em 2024 treinou o Antalyaspor, da Turquia, antes de chegar ao Operário, na atual temporada.
Já Mozart iniciou na atual função um pouco antes, em 2020, no CSA. Passou por outros clubes, como Chapecoense, Cruzeiro, Guarani, Atlético-GO e Mirassol, antes de chegar ao Coxa. Nestes quase seis anos, sempre trabalhando na Série B, o que lhe dá uma ‘cancha’ maior.
Porém, pelos caminhos diferentes, nunca se enfrentaram como treinadores. Agora, os amigos estarão frente a frente em um compromisso de suma importância na briga por uma tão sonhada vaga na elite do futebol brasileiro em 2026.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui!