O ex-jogador Robinho, que foi condenado a nove anos de prisão por estupro, pediu para sair da Penitenciária II de Tremembé, em São Paulo, local onde ele cumpre a pena. O pedido foi protocolado pelo advogado dele, Mário Rossi Vale. O motivo é a desconfiança de que ele estaria recebendo um tratamento especial, o que o ex-atleta chamou de “fofoca”.

Robinho em entrevista na prisão. (Foto: Reprodução/ Conselho Comunidade de Taubaté via Youtube)
Robinho em entrevista na prisão. (Foto: Reprodução/ Conselho Comunidade de Taubaté via Youtube)

Quem recebeu a solicitação foi juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani. A magistrada alega que esse tipo de pedido deve ser feito à Secretaria da Administração Penitenciária, e não a ela, visto que se trata de uma decisão administrativa.

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Apesar disso, ela não foi contra a transferência do ex-atleta revelado pelo Santos, desde que “sejam cumpridos os requisitos legais e comprovada a existência de vaga em outro estabelecimento prisional”. A informação é do jornalista Ullisses Campbell, do jornal O Globo.

Robinho prestou esclarecimento sobre receber privilégio

Após ser convocado pela juíza para depor sobre alegações de tratamento especial na prisão, Robinho protocolou um pedido de transferência. Durante a audiência, o ex-jogador refutou as acusações, assegurando que não recebe privilégios e que todos os detentos são tratados de maneira igualitária.

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A defesa de Robinho justificou a solicitação de mudança para um dos centros de ressocialização em Limeira, Rio Claro ou Bragança Paulista, citando sua boa conduta, a ausência de infrações disciplinares e a iminente desativação da Penitenciária II de Tremembé como fatores determinantes.

Por que o ex-jogador está preso?

Robinho foi condenado pela Justiça da Itália a uma sentença de nove anos por estupro coletivo. A decisão judicial italiana foi ratificada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a prisão do ex-jogador no Brasil.

A Lei de Execuções Penais pontua que o ex-jogador deve cumprir ao menos 40% dessa sentença em regime fechado, ou seja, no mínimo três anos e seis meses. Após esse período, a defesa de Robinho poderá ingressar com um pedido para que o jogador cumpra a pena em regime semiaberto.

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