Guilherme Rivaroli é jornalista e apresentador do Paraná no Ar. Trata dos mais variados assuntos, mas gosta de política e assuntos que mexam com o dia-a-dia das pessoas. É um pela profissão e acredita que, sim, o jornalismo pode ajudar a moldar o mundo.
NÃO VAI
Seguindo o que diz o título, é o que está acontecendo na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. É límpido como água: um projeto emendado com um possível reajuste de 8,17% aos servidores não vai ser aprovado. Simples assim! Deputados da oposição começam, agora, a jogar para torcida! Desta forma, ganham força. Não pense que é de graça – todo mundo quer aparecer para eleições do ano que vem! É hora de ganhar corpo, ou, ao que se chama no mundo político, densidade eleitoral!
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O justo, obviamente, seria um reajuste de 8,17%, que é a reposição da inflação, já no ano de 2015 e isso, claramente, é inquestionável. Entretanto, o projeto com a mensagem do governo veio e a greve terminou aceitando a proposta, antecedida de muita discussão!
TEM QUE IR
Uma discussão fundamental, momentaneamente, é o Plano de Educação Estadual, que vai embasar as diretrizes educacionais do Paraná pelos próximos 10 anos.
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O prazo para a conclusão da aprovação do plano é dia 24 de junho. Apenas nesta terça-feira é que foi votado o relatório da comissão de educação. O projeto vem com mais de 170 emendas, isso quer dizer que, na realidade, o tempo hábil não existe mais. A preocupação reside aí: como tem que haver aprovação acelerada, muitos detalhes podem passar despercebidos e mudar completamente o objetivo do PEE.
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Preocupa-me a discussão de gênero. A base desta filosofia é que crianças nascem assexuadas e que, com o transcorrer do tempo – e livre de amarras, elas se descobrem sexualmente. Fico preocupado! Crianças se reconhecem como seres diferentes. A noção de macho e fêmea é do reino animal. O debate tem que ser e é legítimo! Penso que tem que haver uma educação voltada à transcendência da sexualidade, com noções de tolerância e sem preconceito. O conteúdo tem que ser discutido, todavia a intransigência da forma é que me preocupa. Religião e dogma, neste momento, têm que ser superados. Educação é democrática e o contraditório é essencial, mas respeitando as individualidades. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra!
ROMANELLI
Líder do governo Beto Richa, na Alep, e vice-presidente do PMDB, no Paraná, o parlamentar teve que se licenciar do cargo na sigla. O motivo: o partido decidiu, de vez, ingressar na oposição ao atual governo. Romanelli deve permanecer fora da executiva até que deixe de ser líder da situação.
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REASSUNTANDO
BRASÍLIA NEWS
Foi empossado, nesta terça-feira, o ministro Edson Fachin. A cerimônia foi realizada no STF. Agora é oficial: a justiça, na sua mais alta corte, tem um gaúcho-paranaense na sua composição. Muitas autoridades do estado estavam lá! Foi uma verdadeira batalha, não obstante, pelo denotado saber jurídico que tem, Fachin convenceu muitos parlamentares.
BRASÍLIA NEWS 2
Ganha o trabalhador, perde o governo. Se o projeto da derrubada do fator previdenciário não for vetado – aliás, na época da criação em 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso, a crítica foi ferrenha – os cofres do governo devem pagar. O fator 85/95 é mais justo, porém dispendioso e oneroso para o erário.
FIEP – ELEIÇÃO
O edital de convocação das eleições na Federação das Indústrias do Estado do Paraná deve sair nesta semana.
FIEP – ELEIÇÃO 2
O clima é quente. Edson Campagnolo deve tentar ser reconduzido ao cargo, para mais um mandato. Dois vice-presidentes, Rommel Barion e Valter Orsi devem compor chapa contrária. Eles questionam a intenção da reeleição do atual mandatário por que, segundo eles, não concorrer à reeleição era uma promessa de campanha. Campagnolo ainda não decidiu, mas alega que a conjuntura à época era outra. Nada decidido na FIEP!
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E era isso! Sorte e paz! Até quarta!
