Curitiba - O futuro do Estádio Couto Pereira voltou a entrar em pauta no planejamento do Coritiba. A mudança mais próxima de ser implementada é a alteração do nome do setor Renato Follador, espaço que concentra a maior parte da principal torcida organizada do clube, a Império Alviverde. Mas, mais do que isso, a direção associativa e a SAF também discutem a reforma prevista em contrato e a possibilidade de comercialização dos naming rights do local.

Couto Pereira, casa do Coritiba. (Foto: Coritiba/Divulgação)

Em entrevista ao Balanço Esportivo, da Rádio Banda B, no dia 20 de novembro, a presidente da Associação, Marianna Libano afirmou que o clube trabalha para ampliar a capacidade do Couto Pereira e rever o limite mínimo de 30 mil assentos estabelecido contratualmente. Considerando as restrições impostas pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar, o estádio comporta atualmente cerca de 38 mil torcedores.

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“No contrato se fala na capacidade mínima de 30 mil lugares, e hoje a gente vê que a nossa média já superou isso muitas vezes. A minha posição individual é de que, no mínimo, fique a capacidade atual, mas gostaríamos que fosse, pelo menos, 40 mil lugares”, declarou Marianna.

Presidente cobra cumprimento de prazos e preservação da identidade do estádio

A dirigente destacou que a revitalização é necessária, especialmente em setores que apresentam desgaste estrutural. O Coxa deseja modernizar as instalações, mas mantendo a identidade histórica do Alto da Glória.

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O Couto Pereira precisa ser revitalizado. Transformar em arena não é o que a maior parte da torcida gostaria. Entendemos que ele precisa de reforma, mas queremos preservar o que faz dele um estádio raiz”, afirmou. “As arenas acabam sempre sendo muito parecidas. Eu gostaria de preservar essa coisa ‘raiz’ do nosso estádio”, concluiu.

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Marianna também citou o prazo estipulado em contrato para conclusão da reforma. Segundo ela, a promessa inicial era de sete anos, encerrando em 2030, e a associação tem cobrado a SAF para que o cronograma seja cumprido. A presidente ainda mencionou o valor previsto para a obra.

É uma reforma. Tem um valor estabelecido, que é confidencial, e estamos tentando deixar isso mais às claras para o torcedor. É um valor grande, dentro do contrato de aquisição. Eles têm um prazo de sete anos para concluir essa reforma no Couto Pereira, vai dar em 2030 esse prazo”, completou.

SAF do Coritiba planeja venda de naming rights do Couto Pereira

Além das mudanças estruturais, o Coritiba projeta novas fontes de receita. O CEO Lucas de Paula afirmou que a SAF avalia a comercialização do nome do estádio, com o objetivo de ampliar a geração financeira e modernizar a experiência do torcedor.

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Em entrevista ao ge.globo, ele classificou o Couto Pereira como “o estádio mais charmoso do Brasil” e confirmou que o clube pretende instalar painéis de LED para ampliar ativações comerciais e oportunidades de mídia.

Buscamos naming rights para o Couto Pereira e trabalhamos em modernizações, como a instalação de painéis de LED, para expandir o potencial de mídia e atrair patrocinadores”, declarou Lucas de Paula ao GE.

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