O Centro de Memória do Santos relembrou neste domingo a data de nascimento de Urbano Caldeira, ex-jogador e treinador do clube entre as décadas de 1910 e 1930, há 130 anos.
Mais do que uma figura marcante no futebol do Peixe, Urbano foi fundamental como articulador político nos primeiros anos de existência do clube. “Urbano conseguiu agregar vários associados que deram prosseguimento à agremiação depois de alguns fundadores e jogadores a abandonarem”, escreveu o Santos em nota oficial, classificando o homenageado como “o maior abnegado que o Alvinegro Praiano teve em sua secular história”.
Urbano Caldeira, ídolo santista nos primeiros anos de história do clube
Boêmio, ele era famoso por aproveitar as noites da baixada. Como atleta, ressalta a nota, se destacava mais pela raça do que pela técnica. Foram apenas 41 jogos como profissional com a camisa do Peixe, somando dois gols. Justamente pelas limitações em campo, decidiu se dedicar à vida fora dele.
O santista teve seu melhor trabalho como técnico no ano de 1924, na equipe liderada pelo craque Araken Patusca , que em 1927 ficou conhecida como o time do ataque dos 100 gol.
Urbano faleceu em 13 de março de 1933, aos 42 anos, como consequência de uma pneumonia. Foi nomeado patrono do clube, título de honra dado a somente outras duas pessoas na história: Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e o dirigente Modesto Roma pai.
A maior homenagem póstuma feita pelo Santos, é claro, foi batizar o estádio da Vila Belmira com o nome de Urbano Caldeira, ato feito poucos dias após sua morte.