O Santos tem até o fim de setembro para contratar jogadores “por conta própria”. É o que prevê o Estatuto Social do Peixe.
A gestão de José Carlos Peres tem mandato até dezembro. E todas as contratações ou vendas precisam de aprovação do Conselho Deliberativo a partir de outubro.
“O Comitê de Gestão não poderá antecipar, nem comprometer as receitas ordinárias ou extraordinárias do Santos, por período superior ao do seu mandato, em benefício de sua gestão, nem comprar, vender ou emprestar qualquer direito federativo de atleta profissional nos últimos três meses anteriores ao término de seu mandato, sem prévia autorização do Conselho Deliberativo, mediante parecer favorável do Conselho Fiscal, sendo ineficaz o ato em contrário”, diz o Artigo 91 do estatuto.
A eleição do Alvinegro está prevista para a primeira quinzena de dezembro. A transição ocorre na segunda quinzena antes do novo presidente assumir oficialmente em 1 de janeiro.
Dessa forma, como prevê o Estatuto Social, o Santos pode comprar ou vender sem a anuência do Conselho até 30 de setembro. O Peixe negocia um acordo com o Hamburgo, da Alemanha, para ser “desbloqueado” pela Fifa e poder registrar jogadores. A dívida é de cerca de R$ 30 milhões referente à chegada de Cleber Reis, em 2017.
Enquanto conversa com o Hamburgo, o Peixe negocia por reforços. Elias, ex-Atlético-MG, é o mais próximo de acerto e deve treinar no CT Rei Pelé até a liberação da Fifa.
O presidente José Carlos Peres não deve ser candidato à reeleição. E a atual gestão não tem boa relação com a maior parte do Conselho Deliberativo. A aprovação para comprar ou vender, então, seria difícil.