Nada menos do que R$ 120 milhões. (Foto: Reprodução/SPFC)

Diretoria não consegue renovar contrato com duas revelações, que atuaram na Seleção Brasileira. Vão para a Europa de graça

*Do R7

Eder Militão. Avaliado por R$ 97 milhões na Inglaterra. Sairá de graça

Quanto vale um jogador de 20 anos?

Com passagens em Seleções Brasileiras de base. Polivalente.

Com potencial para atuar bem como lateral, zagueiro, volante. Apto para fazer as três funções durante o mesmo jogo.

Com 1m87, velocidade, visão de jogo para atacar e defender. E ótima antecipação.

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Com personalidade o suficiente para ser titular absoluto de um clube tricampeão mundial, pressionado pela diretoria, torcida e imprensa pela falta de títulos.

Para a imprensa inglesa, R$ 96 milhões. Ou 20 milhões de libras esterlinas.

Era essa quantia que empresários britânicos ligados ao Manchester City e Chelsea discutiam quando falavam sobre Eder Militão.

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E um atacante muito veloz, driblador, de 19 anos? Também com várias passagens pelas Seleções Brasileiras de base. A comparação com Lucas Moura era uma constante. A ponto de fazer uma diretoria pagar, sem pensar, R$ 1 milhão, aos 15 anos, para o Red Bull. E dois anos depois, recusar uma proposta de 7 milhões de dólares do Atlético de Madrid, cerca de R$ 24 milhões.

No ano seguinte, 2016, marca 21 gols e termina artilheiro do Campeonato Paulista sub-20. E obrigou o clube a escondê-lo de representantes de clubes estrangeiros.

Empresários garantem que Marquinhos Cipriano vale, pelo menos, os 7 milhões de dólares ofertados no passado.

A conta é básica.

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R$ 96 milhões mais R$ 24 milhões.

Nada menos do que R$ 120 milhões.

Perto de um quarto do que o São Paulo Futebol arrecadou com venda de jogadores em todo 2017: R$ 482,5 milhões, de acordo com o próprio balanço divulgado pelo clube.

Pois a diretoria comandada pelo inseguro Leco já conta que não receberá um tostão pelas duas revelações. O presidente pediu, em tom de desespero, para que Raí conseguisse dobrar os dois atletas. Implorasse para renovassem seus contratos com o São Paulo, para o clube poder faturar, fechando vendas com clubes europeus.

Mas a resposta de Militão e de Cipriano foi um firme ‘não’.