Curitiba - Diante dos problemas para encontrar um 9 em definitivo para a equipe, o Coritiba foi ao mercado nesta janela de transferências e está acertando com o atacante Rodrigo Rodrigues. O jogador chega para disputar a posição com Dellatorre e Gustavo Coutinho, que estão se revezando na função de centroavante, mas ainda não tiveram um grande desempenho na Série B.

O primeiro marcou apenas dois gols – ambos na vitória por 3×2 sobre o Volta Redonda -, enquanto o segundo tem três gols, contra Operário, Ferroviária e CRB. Embora a maioria dessas bolas na rede tenham sido decisivas, o baixo desempenho fez com que o Coxa optasse por abrir uma nova concorrência. Mas o que esperar de Rodrigo Rodrigues?
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Aos 29 anos, o atleta vem de duas temporadas no Espérance, da Tunísia. Foram 52 jogos e 16 gols marcados, além de duas assistências. Alto, com 1,91m, é uma referência na área, mas não necessariamente um atacante sem mobilidade.
Estilo de jogo e boa passagem pelo Juventude
Na Copa do Mundo de Clubes, por exemplo, o mapa de calor de Rodrigo Rodrigues nos três jogos mostra ele mais próximo da linha da grande área, mas do lado de fora, buscando a bola e se tornando opção para os companheiros. Situação semelhante, por exemplo, ao que aconteceu no Juventude, em 2023, em sua última passagem no futebol brasileiro.
Embora o mapa de calor mostre que ele aparecia constantemente na área, também reforça o fato de ele sair para construir as jogadas, rondar a área e construir jogadas. Tanto é que deu três assistências na campanha que levou o time gaúcho ao acesso.

“Ele chegou ao Juventude em 2023, em meio ao Campeonato Gaúcho. Ele fez 32 jogos, com 12 gols, seis no Gauchão e seis na Série B. É um centroavante de área, que gosta desse jogo apoiado. Foi muito bem aqui, fazendo gols, dando assistências. Ninguém dava nada por ele, mas surpreendeu e deu força ofensiva, roubava bolas e era efetivo. Não é um jogador de tanta velocidade, mas é importante na bola aérea, se movimenta muito bem”, disse Matheus Maciel, repórter da rádio Caxias e que cobriu a passagem de Rodrigues por lá.

Velho conhecido do técnico do Coritiba
Para se ter uma ideia, em 20 jogos naquela Série B foram dez desarmes, com muitas bolas recuperadas ainda no campo de ataque. Uma característica bem diferente de Coutinho, que é mais homem fixo na área, e Dellatorre, que sai mais, mas volta pouco para recompor na marcação. Ou seja, vira uma terceira alternativa na tentativa de encontrar um ‘goleador’ para esta reta final de temporada.
Assim como o próprio Dellatorre e outros nomes, como Iury Castilho, Clayson, Zeca e Alex Silva, Rodrigo Rodrigues é mais um jogador que trabalhou com o técnico Mozart no passado. Em 2021, o treinador comandou o jogador em metade da temporada no CSA.
Com Mozart no cargo, o atleta disputou 29 partidas, marcando 14 gols e dando três assistências. Depois da saída do comandante, ele seguiu como titular na maioria das vezes, entrando em campo mais 22 vezes, com seis gols e uma assistência.
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