Curitiba - Ainda antes do encerramento da 13ª rodada da Série B, Athletico e Coritiba já voltavam suas atenções para o Atletiba, marcado para este sábado (28), às 18h30, na Arena da Baixada. O clássico, que promete movimentar Curitiba, foi tema da entrevista do técnico Odair Hellmann, logo após a vitória do Furacão sobre o Avaí, por 2×1, em Florianópolis.

Ao projetar o duelo, Odair destacou o peso simbólico da partida, mas fez questão de reforçar que o clássico não deve ser encarado como uma guerra — nem dentro, nem fora de campo.
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“É um jogo especial, um jogo diferente. Um clássico é um momento especial para a torcida, para o jogador, só que ele vale os mesmos três pontos que os outros jogos”, afirmou para a rádio Transamérica.
O treinador ressaltou que, apesar de todo o clima que envolve o Atletiba, é preciso manter o espírito esportivo e dar um bom exemplo, especialmente após episódios de violência registrados em confrontos anteriores.
“O que não podemos, nem eu como treinador, nem internamente ou externamente, é alimentar uma situação que clássico é uma guerra. Clássico não é uma guerra, é um jogo bonito. Um jogo que mexe com a cidade, mexe com as pessoas, com as famílias. Nós temos que, no próximo clássico, dar um exemplo diferente do que foram os últimos”, destacou.
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Odair faz apelo por paz no clássico Atletiba
Durante a coletiva, além de comentar sobre a importância do clássico, Odair Hellmann aproveitou para fazer um apelo enfático em relação ao comportamento das torcidas no Atletiba. O treinador destacou que o jogo deve ser encarado como uma celebração do futebol, e não como um confronto violento — deixando claro que o pedido vale não só para os rubro-negros, mas para todos que estarão presentes na Arena da Baixada.
“Vou fazer um pedido ao torcedor: vai lá feliz, vai lá com sua família. Torça pelo seu clube, com todo amor, mas não vá para uma guerra. Nem fora do campo, nem dentro de campo”, reforçou Odair, em uma fala que, apesar de direcionada à torcida do Athletico, pareceu um apelo coletivo a todos os presentes no estádio.
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Por fim, o treinador frisou que espera um clássico decidido na bola, sem violência e com respeito entre atletas e torcedores.
“Temos que ir para lá com a responsabilidade de profissionais que somos para jogar futebol. E que, o que melhor jogar futebol, vença o jogo. Não é para ir lá brigar, bater no adversário”, concluiu.
Pedido de treinador do Athletico faz referência ao último Atletiba
Odair Hellmann relembrou sobre o último clássico entre as duas equipes, o qual ele comentou ter acompanhado pela televisão, ainda em seu trabalho fora do país. A fala faz referência direta à confusão generalizada que marcou o último Atletiba, pelo Paranaense, quando o jogo terminou em briga no gramado do Couto Pereira.
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Na ocasião, o Atletiba 358, que terminou empatado em 0x0, ficou marcado por cenas lamentáveis. Após o apito final, o que já era um jogo tenso durante os 90 minutos se transformou em um grande tumulto, com empurrões, socos e pontapés entre jogadores dos dois times.
Tudo começou em uma discussão entre o goleiro Mycael, do Athletico, e o volante Filipe Machado, do Coritiba. A situação rapidamente fugiu do controle, com troca de empurrões, socos e até tentativas de enforcamento. Na sequência, outros atletas se envolveram, como Júnior Brumado, que discutiu com o então técnico Barbieri, além das confusões entre Isaac e Falcão, Felipinho e Thalisson, e Fernando e Josué.
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O episódio mais grave aconteceu quando Mycael acertou um soco na cabeça de Sebastián Gómez, que revidou e também partiu para cima de outros atletas, como Gamarra. A briga só foi contida após a intervenção da polícia, que precisou entrar no gramado para acalmar os ânimos.
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