Curitiba - A eliminação na semifinal do Campeonato Paranaense ao perder por 3×0 para o Maringá, na noite da última quarta-feira (19), na Ligga Arena, foi um duro golpe para o Athletico assimilar. O time vinha embalado, sem perder há 13 jogos, classificado para a terceira fase da Copa do Brasil e a uma vitória de chegar à final do Paranaense e lutar pelo tricampeonato.

Maurício Barbieri, técnico do Athletico
Barbieri acredita que oscilação do Furacão ainda é normal. (Foto: José Tramontin/Athletico)

Em campo, o Furacão pouco criou e em muitos momentos foi dominado pelo Dogão, que, atualmente, disputa a Série C do Campeonato Brasileiro. Para o técnico Maurício Barbieri, o tropeço tão perto da final incomoda, mas ele fez questão de ressaltar o desempenho do Rubro-Negro até aqui na temporada, o que o credencia para disputar o que, de fato, interessa em 2025, o acesso à Série B.

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Temos que reconhecer, dar mérito ao Maringá. Competiram da maneira deles, conseguiram os gols e não conseguimos fazer aquilo que estávamos habituados. É uma derrota que, infelizmente, vem em um momento decisivo, mas é continuar. Até o jogo tínhamos uma das melhores campanhas do Brasil, então algo de bom estávamos fazendo. Agora é ter sabedoria, continuar trabalhando e o maior objetivo do ano está pela frente e vamos conseguir“, analisou o treinador.

Bronca e cobranças da torcida

Porém, não foi só a derrota que incomodou. A atuação ruim do Athletico foi muito criticada pela torcida, que ainda com a bola rolando começou a cobrar elenco, comissão técnica e a diretoria, especialmente o presidente Mario Celso Petraglia.

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Barbieri disse que aceita as críticas, mas reforçou que o Furacão ainda vive um momento de renovação interna, com um elenco bem diferente daquele que terminou 2024 e que o encaixe leva tempo. Além disso, acredita que o resultado negativo diante do Maringá pode servir como lição para a segunda divisão.

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“Sem dúvida tem um valor pedagógico ou aprendizado. A gente aceita as cobranças, as críticas, mas o processo de evolução não é linear, tem picos, e hoje teve uma queda. O sentimento é de tristeza, mas temos que olhar onde erramos, onde podemos melhorar. Isso é parte do processo de desenvolvimento”, afirmou ele.

Athletico perdeu eficiência

Daqui até a estreia na Série B, contra o Paysandu, fora de casa, o Athletico terá duas semanas de treinamentos. Para Barbieri, um ponto crucial na partida foi o time não ter aproveitado as chances que criou, principalmente no 0x0. Algo que precisa ser melhorado para, no final do ano, o clube comemorar o acesso à Série A.

“Não conseguimos ser eficientes e isso foi determinante. Falhamos, não conseguimos ajustar e é seguir em frente. Essa derrota vai marcar, mas temos que ter bastante equilíbrio e focar no nosso principal objetivo“, finalizou.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.