Curitiba - Após a vitória por 4×0 sobre a Ferroviária, pela Série B, o técnico do Coritiba admitiu que a cobrança durante a semana foi diferente. Resultado do desempenho ruim no último jogo, na derrota para o Operário, e da sequência de quatro partidas seguidas sem vitória no Couto Pereira.
“Foi uma semana bem dura, de trabalho, de ajustes. Não precisamos entrar no mérito do que aconteceu, mas esses jogadores deram uma resposta após um jogo que não fomos bem”, disse Mozart, em entrevista coletiva.
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Apesar de tentar desconversar, o treinador não teve muito como não responder sobre as cobranças depois disso. Questionado diversas vezes, ele argumentou que é normal que a exigência tenha sido maior na última semana diante dos últimos resultados.
“São cobranças naturais em um clube que almeja coisas grandes, cobranças da diretoria, da comissão técnica e entre eles mesmo. Foi uma semana diferente porque precisávamos dar uma resposta para o torcedor, para nós mesmo e para o clube”, afirmou o treinador coxa-branca.
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“Foi uma semana de maior cobrança pelo fato do nosso desempenho ter sido abaixo contra o Operário. Uma cobrança natural para um grupo que sabe onde quer chegar, que sabe da exigência da competição e de como é jogar pelo Coritiba. E eles deram uma resposta, tanto quem começou jogando como quem entrou”, completou Mozart, admitindo que a ansiedade acabou prejudicando o time no primeiro tempo.
Jogadores ressaltam “vitória para lavar a alma” e “grito entalado na garganta
Pressionados para voltarem a vencer no Couto Pereira, os jogadores do Coritiba comemoram muito após a goleada sobre a Ferroviária. Alguns inclusive lembraram que não foi um triunfo qualquer.
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“Foi importante para mostrar a força do nosso grupo, uma vitória para lavar a alma, mas temos que manter os pés no chão e já pensar no próximo jogo”, disse Vini Paulista, na saída de campo, após ganhar a chance de ser titular neste último confronto.
“É o sentimento de grito que estava entalado na garganta. Contra o Remo não conseguimos fazer o gol mesmo com uma boa partida e o grito ficou entalado”, admitiu o atacante Gustavo Coutinho, na saída do campo, para a rádio Transamérica.
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Editor de Esportes
Jornalista desde 2006, com experiência de mais de 15 anos com jornalismo esportivo. Especialista em cobertura do desempenho e resultado dos times do Paraná.
