Curitiba - A escalação do técnico Mozart, principalmente no meio-campo, é constante motivo de “corneta” por parte da torcida do Coritiba. No último sábado (31), após a vitória por 2×1 diante do Avaí, o treinador explicou como funciona o meio de campo e afirmou que joga com apenas um volante.

A formação no último jogo, por exemplo, foi com Filipe Machado, Sebas Gómez e Geovane Meurer. O que chama a atenção do torcedor é que nenhum deles tem a característica de armar o jogo, como é o caso de Josué, que estava suspenso, e Carlos De Pena, que era cotado para ficar com a posição, mas entrou apenas no segundo tempo..
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Tradicionalmente, a formação do meio de campo de uma equipe que joga no 4-3-3 é composta por um volante de marcação, um segundo volante, que atua tanto no ataque quanto na defesa, e um meia armador, o famoso camisa 10.
“Eu escuto ali atrás do banco: “Põe mais um volante, Mozart! Você joga com quatro volantes. Não pessoal, eu não jogo com quatro volantes, só o Machado que é volante, o Vini é um meia/atacante, o Carlos (De Pena) é um meia, o Sebas eu não considero um cinco, considero um oito, porque é um cara que infiltra bastante”, explicou Mozart.
O papel do “único volante” do Coritiba
Com início conturbado no Coxa, Machado ganhou a confiança da torcida neste início de Série B. Nesta vitória diante do Avaí, ele deu o passe para o gol de Alex Silva, o primeiro marcado pela equipe na partida, em um belo lançamento da intermediária.
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“A questão do Machado, eu entendo que o cinco dentro do 4-3-3 é determinante (…) Gera um desequilíbrio muito grande pro adversário, é o cara que gera superioridade pra nós nos setores do campo. É fundamental na fase ofensiva, a bola que ele recebe no gol do Alex é a prova disso, e na fase defensiva, rouba bola, evita finalizações na entrada da área. Ele é bem exigido no meu jogo“, elogiou o treinador.
Importância dos meias
O meio-campo do Coritiba tem fundamental importância na sequência de três vitórias da equipe. Isso porque nos triunfos diante de América-MG, Criciúma e Avaí, os gols foram quase todos de jogadores que atuam nesse setor (Sebas, Vini Paulista – que vem atuando como ponta – e De Pena). A exceção do lateral Alex Silva.
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“Essa participação dos meias é determinante, futebol é jogo coletivo, onde um depende do outro, eles estão sempre conectados dentro de campo (…) Pro Carlos receber aquela bola (o na lance do segundo gol) o Dellatorre tinha que segurar os zagueiros pra ele finalizar. No momento certo nossos atacantes vão ser decisivos“, afirmou.
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