Curitiba - O técnico Mozart evitou tratar como um fracasso a eliminação do Coritiba no Campeonato Paranaense 2025. O Coxa ficou no empate em 1×1 com o Maringá, na noite de domingo (9), no Couto Pereira, e não conseguiu reverter a derrota por 2×0 no jogo de ida.

Segundo o treinador, o termo é muito forte para usar no contexto da queda do Alviverde. Para ele, fracasso seria se o time não tivesse lutado, o que, para o comandante alviverde, não foi o reflexo dentro de campo.
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“Fracasso é uma palavra muito pesada. Nós tentamos, os jogadores tentaram… fracasso é quando você não tenta. Temos uma margem de crescimento grande e cabe a mim evoluir esses jogadores. Sempre é possível tirar coisas positivas de eliminações. Mas tudo que se falar depois disso pode soar como desculpa e tenho que medir as palavras. É doloroso, mas pode ter certeza que esse tipo de derrota tem que nos fortalecer”, avaliou Mozart.
Técnico assume responsabilidade por queda
Por outro lado, o treinador assumiu a responsabilidade por mais uma eliminação, que gerou muita revolta no Couto Pereira. Antes de a bola rolar, muitos torcedores protestaram, principalmente contra a Treecorp, dona da SAF do Coritiba. E depois do empate e, principalmente, após o apito final, as críticas aumentaram, algo que o técnico disse entender.
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“Assumo a responsabilidade pela eliminação. Eu que sou o comandante, os jogadores tentaram, correram. O que posso falar para o torcedor é que estamos tão tristes quanto eles. Entendo a revolta deles, mas o único caminho que conheço é o trabalho. Corrigir o que tem que corrigir. Tivemos um volume ofensivo, não podemos jogar tudo fora em uma eliminação“, destacou.
Após a derrota no jogo de ida, no Willie Davids, Mozart tinha afirmado que o Coxa não ia patinar como no ano passado, mas repetiu o mesmo cenário, caindo na primeira fase da Copa do Brasil e não chegando na decisão do Estadual. Um acúmulo de resultados que explicam a revolta do torcedor.
Mozart se vê seguro no comando do Coritiba
Muitos torcedores presentes no estádio pediram a demissão do treinador, até com gritos para que ele voltasse para o Mirassol. Antes da entrevista coletiva, o head desportivo do clube, William Thomas, fez um pronunciamento afirmando que as cobranças serão maiores, mas descartou qualquer troca no comando técnico.
O próprio Mozart falou que está tranquilo em relação ao seu trabalho e que não teme uma eventual troca na função para a disputa da Série B, que começa no primeiro final de semana de abril.
“Treinador está sempre balançando no cargo. Eu tenho medo que aconteça algo com meus filhos, minha esposa, poucas coisas me deixam com medo. Esse tipo de situação, críticas, me fortalecem. Eu confio no meu trabalho“, finalizou.
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