Curitiba - Desde que chegou ao Coritiba, ainda no final de 2024, o técnico Mozart vem falando sobre a necessidade de ter um time ideal. Ou seja, manter uma base fixa entre os titulares, apostando no entrosamento. Passadas as 11 rodadas, o treinador ainda não encontrou essa formação.

“Conseguimos recuperar jogadores importantes, mas eu não consigo responder se tenho um time ideal, exatamente pela nossa oscilação. E o que entendo de um time, ele precisa ser regular por 100 minutos, mesmo o adversário sendo melhor que você, ele não pode criar chances. E esse equilíbrio ainda não encontramos, isso me incomoda. O time ideal só quando encontrarmos esse equilíbrio“, explicou ele, após a vitória por 2×0 sobre o Paraná Clube, na Vila Capanema.
No entanto, quais peças ainda faltam ser encaixadas? No total, a equipe principal do Coxa disputou oito partidas. À exceção dos confrontos em que não contou com os atletas expulsos na briga do Atletiba, e alguns problemas de lesão, Mozart praticamente manteve sempre uma mesma base.
Quem mais jogou?
Nestas oito partidas, apenas o goleiro Pedro Morisco foi titular em todas as oportunidades. Além dele, o atacante Everaldo e o meia Matheus Bianqui também atuaram em todos os jogos, mas o atacante saiu do banco uma vez, enquanto Bianqui saiu jogando em quatro oportunidades.
Porém, na sequência da lista dos que mais jogaram aparecem o zagueiro Thalisson, o lateral-direito Rafinha e os atacantes Lucas Ronier e Dellatorre com sete participações, seguidos pelo meia Sebastian Gómez, com seis, e o lateral-esquerdo João Almeida, o zagueiro Rodrigo Gelado e o meia Josué, com cinco partidas.
Desses 11 citados, à exceção de Matheus Bianqui, que começou no banco quatro dos duelos, todos os outros dez foram titulares em mais da metade das vezes em que atuaram.
Coritiba tem, na teoria, uma posição indefinida
Nesta conta, a base do Coritiba é formada por Pedro Morisco; Rafinha, Thalisson, Rodrigo Moledo e João Almeida; Sebastian Gómez e Josué; Luas Ronier, Everaldo e Dellatorre. Uma única posição está ainda em aberta: a de primeiro volante.
Os principais candidatos são Filipe Machado e Geovane, que são do setor, com o primeiro tendo jogado quatro vezes, sendo titular em três, e o segundo com cinco atuações, começando jogando em duas. Porém, corre por fora também Vini Paulista, que já foi elogiado diversas vezes por Mozart.
No entanto, o camisa 36 do Alviverde, embora seja volante, é menos marcador que os outros dois, ficando atrás nessa disputa, concorrendo mais em outros setores, como no meio-campo, com Josué, ou até mesmo na ponta do ataque, com Everaldo.
De qualquer forma, em se tratando de peças, o treinador já vai esboçando o Coritiba ideal. O que falta é ajustar conceitos e corrigir erros, para chegar ainda mais próximo do que ele deseja, visando a sequência da temporada.
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