Curitiba - O Paraná Clube terá importantes desfalques na reta final do Campeonato Paranaense. Nesta segunda-feira (3), o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) julgou e puniu os jogadores do Tricolor por conta da confusão com a arbitragem ao término da partida com o Operário, que terminou no empate em 1×1, no dia 16 de janeiro, pela segunda rodada do Estadual, por conta do pênalti assinalado nos acréscimos.

O lateral-esquerdo Kevin, os volantes Geilson e Julio Rusch e o atacante Gustavo Sagui, que foram expulsos pelo árbitro Murilo Ugolini Klein pela discussão, foram todos punidos, mas com penas diferentes.
Kevin, Rusch e Sagui pegaram quatro jogos de suspensão, enquadrados no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “Ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”. Além disso, cada um foi multado em R$ 100.
Já Geilson pegou dois jogos de suspensão, enquadrado no artigo 258-B, “Invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, prova ou equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar”.
Paraná Clube tentará efeito suspensivo
Com a decisão do TJD-PR, todos os atletas já começam a cumprir a suspensão imediatamente, descontando apenas a automática, já cumprida na rodada seguinte. Até por isso, o Paraná Clube entrará com um pedido de efeito suspensivo para que os quatro possam enfrentar o Maringá, nesta terça-feira (4), na Vila Capanema.
Argel pega gancho maior; Clube e dirigente também punidos
O ex-técnico do Tricolor, Argel Fuchs, pegou um gancho ainda maior. De acordo com os auditores, a conduta foi muito mais efusiva ao ofender a arbitragem, quando deveria dar o exemplo aos seus comandados. Desta forma, ele foi punido com a suspensão de seis jogos e multa de R$ 300.
Por fim, o então gerente de futebol paranista, Fernando Miguel, pegou pena mínima de 15 dias de suspensão, por maioria de votos. No entanto, ele já não exerce mais a função.
Já o próprio Paraná Clube também foi punido, com uma multa de R$ 300 por conta de um copo arremessado no gramado em meio à confusão dos jogadores com a arbitragem, mais R$ 600 por atraso de dois minutos na volta ao segundo tempo e mais R$ 300 por invasão de campo dos atletas e do dirigente.
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