Maringá - Uma cena lamentável assustou os jogadores e a equipe de arbitragem na partida entre Maringá e Brusque pela Série C, nesta segunda-feira (14). Na derrota do time paranaense por 2×0, alguns torcedores do Dogão arremessaram bombas no gramado e uma delas atingiu a assistente Alvani Brito Nunes, que precisou de atendimento.

Assistente ficou zonza e com dor de cabeça. (Foto: Reprodução/ SportyNet)

Árbitro da partida, Marcos Mateus de Sousa relatou o que aconteceu na súmula. De acordo com ele, o CEO do Maringá, Clério Dallazen Júnior, informou que a polícia prendeu o torcedor que arremessou bombas no gramado.

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“Aos 41 minutos do segundo tempo foi arremessado uma bomba que veio da arquibancada onde estava localizada a torcida do time mandante, que explodiu ao lado da assistente Alvani Brito Nunes, causando muito barulho deixando a mesma zonza e com dor de cabeça (…) Ela precisou de atendimento médico e seguiu normalmente na partida. A torcida continuou a arremessar mais bombas na mesma direção e por esse motivo o jogo foi paralisado por três minutos. Após intervenção policial o jogo foi reiniciado“, diz um trecho súmula.

Presidente do Maringá repudia os atos

A situação pode causar prejuízos ao Dogão, como perda de mando de campo e outras punições. Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Maringá, João Vitor Mazzer, presidente do clube, repudiou os atos de parte da torcida e disse que vão colaborar com a polícia.

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“É lamentável, um comportamento que só joga contra o Maringá Futebol Clube. Não é assim que a gente vai resolver nosso problema (…) Jogar bomba, podendo pegar na profissional que estava trabalhando”, protestou o dirigente.

Dogão se posiciona

O Maringá Futebol Clube lamenta profundamente o episódio ocorrido na reta final da partida diante do Brusque, na noite de segunda-feira, 14, válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série C, quando artefatos explosivos foram arremessados na pista de atletismo do Estádio Willie Davids.

O clube repudia com veemência esse tipo de atitude, que em nada representa o verdadeiro espírito do esporte e da torcida maringaense. Assim como sempre agimos nestas situações, o autor do ato foi prontamente identificado, detido pelas autoridades competentes e registrado o Boletim de Ocorrência nº 2025884848.

Atitudes como essa não têm qualquer justificativa, independente de resultado, e apenas alimentam um ciclo de violência que precisa ser combatido com firmeza. O Maringá FC jamais irá compactuar com esse tipo de comportamento e seguirá tomando todas as providências cabíveis para que o ambiente do estádio siga sendo seguro, familiar e acolhedor para todos.

Reforçamos que ações desse tipo podem gerar severas punições ao clube, como perda de mando de campo, realização de partidas com portões fechados e aplicação de multas financeiras. Ou seja, além de prejudicar institucionalmente o MFC, essas condutas afetam diretamente os torcedores que frequentam o estádio para apoiar, vibrar e incentivar o nosso time de forma respeitosa e apaixonada.

O Maringá FC segue atento, vigilante e atuante para coibir qualquer tipo de comportamento que coloque em risco a segurança de todos os envolvidos nas partidas. Nenhuma atitude que vá contra os princípios do clube será tolerada.

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