Osni Fernando Luiz, mais conhecido como “Cicatriz”, foi condenado a um ano de prisão, em regime semiaberto, por jogar uma cabeça de porco no gramado na partida entre Corinthians e Palmeiras, pelo Brasileirão. O jogo ocorreu em novembro de 2024, na Neo Química Arena.

Osni Fenando Luiz, condenado a prisão. (Foto: Reprodução/ Record)

A Justiça de São Paulo considerou Cicatriz culpado pelo “crime contra a paz no esporte” e também absolveu outros dois torcedores, acusados de pagar pela cabeça do animal, um dos mascotes do clube rival. O torcedor condenado vai cumprir a prisão em regime semiaberto, aquele em que o presidiário dorme na prisão.

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O juiz Fabricio Reali Zia entendeu que a ação é prejudicial para o esporte, pois afastaria torcedores dos estádios. “Anote ser necessária a contenção de condutas como a praticada pelo réu Osni, pois cuida-se de crime que afasta a visita de outros torcedores/consumidores/pessoas, as quais também desejariam frequentar estádios com seus familiares e amigos para fins de lazer e de entretenimento, mas que deixam de acompanhar presencialmente o futebol, patrimônio cultural brasileiro, por delitos como este”, escreveu o magistrado.

Torcedor do Corinthians negou participação no crime

Antes do jogo entre Corinthians e Palmeiras, Osni publicou um vídeo nas redes sociais com a cabeça do animal, indicando aos seus seguidores no Instagram que algo ocorreria durante a partida.

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No entanto, durante o interrogatório na Justiça, ele negou ter participado do ato, alegando não se lembrar da filmagem e que havia comprado a cabeça de porco para um churrasco. Ele também negou ter arremessado o objeto no campo ou tê-lo entregado a outras pessoas para tal.

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