Curitiba - Torcedores do Athletico realizaram, na noite desta terça-feira (10), um protesto em frente à Arena da Baixada para manifestar insatisfação com a gestão e o desempenho esportivo do clube. Com faixas, sinalizadores e fogos de artifício, o movimento reuniu membros de torcidas organizadas e simpatizantes, que reivindicam mudanças na administração e mais resultados dentro de campo. Nesta quarta-feira (11) o Furacão demitiu o diretor de futebol do clube.
As críticas foram direcionadas ao presidente Mário Celso Petraglia, ao presidente do Conselho Aguinaldo Farias e ao diretor financeiro Márcio Lara. Nas faixas, destacaram-se mensagens como “Estrutura de milhões, elenco de centavos” e “Ego, fracasso e incompetência”, além de referências à mudança do nome do estádio — de Joaquim Américo para estádio Mário Celso Petraglia —, que ainda encontra resistência em parte da torcida.
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Agravamento da crise no Athletico
A ação do grupo escancara ainda mais a crise na Baixada, uma vez que o Athletico amarga a 12ª colocação na Série B, com 14 pontos, além de uma das defesas mais vazadas da competição, com 16 gols sofridos. O time também acumula dois jogos sem vitória, incluindo uma derrota para o Atlético Goianiense na última rodada, o que agravou o descontentamento.
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Esta não foi a primeira demonstração de descontentamento do torcedor rubro-negro este ano. Em fevereiro, ao final do empate em 1×1 com o Cianorte, torcedores criticaram o presidente Mário Celso Petraglia, ainda no estádio, que respondeu com gestos obscenos e ofensivos. Após a situação, cerca de 300 torcedores organizaram um protesto pedindo a saída do cartola.
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Mais recentemente, um grupo de sócias e conselheiras do Athletico, integrante do coletivo Atleticaníssimas, enviou um ofício à diretoria do clube cobrando respostas e mais diálogo com os torcedores. No documento, destacaram a preocupação com o momento atual do Furacão, tanto no futebol quanto na gestão administrativa.
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