Os anos de 1995 e 2025 foram diversas vezes comparados pelos acontecimentos no futebol paranaense. Em comum entre os dois anos, o fato de Athletico e Coritiba estarem disputando juntos a Série B outra vez. E, assim como naquela temporada, a dupla Atletiba conquistou juntos a volta à elite.

Atletiba.
O último Atletiba na Série B terminou empatado sem gols. Foto: JP Pacheco/CFC

A diferença é que se em 1995 o Furacão foi o campeão e o Coxa vice, desta vez o cenário foi diferente, com o Alviverde erguendo a taça. Mas, mais do que isso, o futebol paranaense terá representantes novamente na elite do Brasileirão.

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Sem os dois em 1995, coube ao Paraná Clube ser o time do estado na Série A naquela ocasião. Neste ano, o estado repetiu 1990, sem ninguém na primeira divisão. Mas em 2026 a dupla Atletiba retorna, deixando para trás uma temporada de pressão, altos e baixos e preocupações, assim como foi 30 anos atrás.

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Caminhos opostos, desfecho igual

Pelo domínio paranista de 30 anos atrás, tanto o Athletico, quanto o Coritiba, sofriam épocas de ‘vacas magras’. Nenhum deles conquistou o título do Paranaense naquela temporada e chegavam à Série B desacreditados. O Coxa apostando em muitos garotos da base, como o meia Alex, e o Furacão passando por uma total reformulação com a chegada de Petraglia e companhia para comandar o clube.

Na segunda divisão, o Rubro-Negro dominou, com uma campanha impecável, enquanto o Alviverde trocou de técnico – saiu Paulo César Carpegiani, entrou Lori Sandri – e a vaga no quadrangular final foi no sufoco. Porém, na reta final, os dois rivais dominaram e com uma rodada de antecedência já tinham os acessos garantidos.

Em 2025, um caminho diferente. O Coritiba, regular, passou 33 rodadas no G4 e foi eficiente para voltar à elite e conquistar o título. Já o Athletico sofreu no primeiro turno, mas foi impecável na segunda metade e terminou com o vice-campeonato. Ou seja, os mesmos personagens, mas com papéis invertidos. Mas que recoloca o futebol paranaense na primeira prateleira do Brasil.

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Ricardo Brejinski

Editor de esportes

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.

Formado pela PUCPR em 2008, foi correspondente do Diário Lance! em Curitiba, fundador e coordenador do extinto Notícia FC e editor da revista da Stock Car. Chegou à Tribuna do Paraná em 2011, foi setorista do Coritiba, repórter especial e editor de 2014 à 2019, sempre na editoria de Esportes. Em 2019, juntou-se à equipe da Gazeta do Povo e fez parte da criação do UmDois Esportes, onde ficou até dezembro de 2022. Em junho de 2023, foi contratado pela Banda B, sendo editor de esportes do portal e repórter de campo e comentarista na rádio. Cobriu a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo 2010 e a Copa do Mundo 2014 em Curitiba, além de ter estado em três finais de Copa do Brasil.