Curitiba - O novo lateral do Coritiba, Zeca, tem como uma de suas habilidades a versatilidade de atuar pelos dois lados do campo. Todavia os números mostram que seu melhor desempenho ocorre na ala esquerda. Desde 2014, quando iniciou sua carreira no Santos, suas médias de avaliação no Sofascore indicam rendimento superior pelo setor, fator que pode ser decisivo na disputa pela titularidade com João Almeida.

A concorrência na lateral do Coritiba ganhou um novo capítulo após João Almeida sofrer uma lesão no joelho em amistoso contra o Santos, tornando sua presença incerta na estreia do clube na Série B de 2025. No último jogo-treino antes do início da competição, contra o Patriotas, Zeca começou entre os titulares, um indício de que o técnico pode apostar nele para a posição.
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Além do Piá do Couto, a vaga na lateral-esquerda do Coxa também é disputada com o zagueiro Matías Fracchia, que já jogou pela posição no time e também revelou se sentir a vontade na ala. Do outro lado a situação parece estar mais definida, uma vez que Alex Silva, que atuou com Zeca no acesso do Mirassol em 2024, pode herdar a posição deixada por Rafinha, dispensado após polêmica.
Desempenho do novo lateral do Coritiba é superior na lateral esquerda
Os dados recentes reforçam a preferência de Zeca pelo lado esquerdo do campo. Em 2023, quando defendeu o Vitória e jogou mais pela direita, o lateral teve uma média de 6,95 no Sofascore. Já em 2024, quando atuou pela esquerda no Mirassol, sua nota subiu para 7,02.
-2023 (Vitória): 26 jogos, média de 6,95
-2024 (Mirassol): 23 jogos, média de 7,02
– Média de minutos em campo: 85 min (Mirassol) x 77 min (Vitória)
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Apesar de ter marcado um gol atuando pela lateral-direita, Zeca se destacou na criação de jogadas. Defensivamente, foi mais sólido no Mirassol, sofrendo menos dribles e bloqueando mais chutes, entretanto no Vitória teve números superiores em desarmes e interceptações.
Outro fator relevante é sua presença em bolas paradas. O mapa de calor mostra que, independentemente do lado, Zeca se destacou na cobrança de escanteios em ambas as temporadas.

Polivalência nem sempre funciona
Apesar da capacidade de jogar pelos dois lados ser uma vantagem, a experiência no Vasco em 2021 mostrou que a alternância entre os setores pode prejudicar seu rendimento. Naquele ano, ao atuar tanto na direita quanto na esquerda, sua média no Sofascore foi de 6,82, inferior aos anos em que se fixou em um único lado do campo.
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