Na manhã desta quarta-feira (1º), o presidente da CBF, Samir Xaud, vai divulgar o calendário do futebol brasileiro para 2026. E, ao contrário dos últimos anos, esse lançamento vem criando muitas expectativas. Especialmente para os times, que terão uma mudança drástica a partir da temporada que vem.

Desde agosto, Xaud vem prometendo modificações. A primeira já foi anunciada informalmente, que é o encurtamento dos campeonatos estaduais, que, atualmente, têm 16 datas, que serão diminuídas para 11. Inclusive, nesta quarta-feira a Federação Paranaense de Futebol (FPF) tem o arbitral do Paranaense marcado, para homologar a mudança no torneio, que terá novo regulamento a partir do ano que vem.
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Desde 2020, o Estadual vinha sendo disputado em 17 datas, com os 12 clubes jogando a primeira fase em turno único e com os oito melhores avançando para o mata-mata em ida e volta. A tendência é que em 2026 e 2027 os times sejam divididos em dois grupos de seis, com os quatro primeiros passando para o mata-mata e os dois piores de cada grupo indo para o Torneio da Morte. Com isso, seriam de 11 a 12 datas necessárias.
Copa do Brasil deve passar por uma repaginada
Mas, a grande dúvida está em relação à Copa do Brasil. Nos últimos dias, surgiram diversas especulações a respeito de mudanças no regulamento. Inicialmente a CBF deve encurtar o número de jogos.
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A ideia é que mais fases sigam o formato das duas primeiras etapas, ou seja, sejam disputadas em jogo único. O cenário mais provável que a terceira fase, onde entram os times que disputam a Libertadores ou conseguiram a vaga via Copa do Nordeste, Copa Verde e Série B, também seja em partida única, assim como a final, que teria uma sede neutra.
Com isso, seriam mais duas datas diminuídas no calendário e a Copa do Brasil fecharia a temporada brasileira, sendo disputada após a última rodada do Brasileirão.
Série D, Copa do Nordeste e Copa Verde ampliadas
Por outro lado, para dar mais espaço a clubes menores, o presidente da CBF estuda aumentar o número de participantes na Série D, na Copa do Nordeste e na Copa Verde. A quarta divisão nacional seria a mais impactada, passando de 64 para 96 clubes.
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Neste cenário, as 60 vagas via federações estaduais seriam mantidas, assim como os quatro rebaixados da Série C. As 32 novas vagas ficariam com os times que avançaram para o mata-mata na atual quarta divisão, além de outras quatro que seriam para as federações melhor posicionadas no ranking da CBF. Outra opção seria cada federação ganhar uma vaga extra, e cinco ficariam para as melhores ranqueadas.
Em relação aos torneios interestaduais, a Copa do Nordeste passaria de 16 a 20 clubes, que seriam divididos em quatro grupos com cinco, ao contrário dos dois grupos com oito representantes do formato atual. Já a Copa Verde também deve ser ampliada, mas sem muitos detalhes de formato.
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