O túmulo oficial do Palmeiras está localizado no Cemitério do Araçá

O primeiro ‘inquilino’ do túmulo oficial do Palmeiras foi Onofre Mazza, falecido em 1968. Nascido na Itália, ele mantinha uma joalheria localizada no centro da capital paulista e acabou assassinado na porta de sua residência poucos dias depois de ser eleito conselheiro vitalício do clube.

O torcedor Cléo Sóstenes, ex-presidente da Mancha Verde, também teve uma morte trágica. Com apenas 24 anos, foi assassinado nas imediações da sede da torcida organizada em 1988. Até hoje, o grupo leva aos jogos bandeiras com a imagem do antigo líder.

Nascido na Itália, Giovanni Capalbo, mais conhecido como “João Gaveta” por atribuir as derrotas do clube à má-fé da arbitragem, também está no túmulo do Palmeiras – o apelido consta na lápide. Considerado torcedor símbolo do clube, ele faleceu em 1984 e teria nascido em 26 de agosto de 1920, dia e mês da fundação do Palestra Itália.

Vicente Ragognetti, responsável por conclamar os italianos a criar um time de futebol para representar a colônia em 1914, também foi enterrado no jazigo oficial do Palmeiras, em 1977. No entanto, os restos mortais do jornalista, um dos fundadores do Palestra Itália, acabaram removidos para outro túmulo, também no Cemitério do Araçá.