O zagueiro Henri, do sub-20 do Palmeiras, retornou aos gramados na última sexta-feira pela primeira fase da Copa do Brasil da categoria após recuperar-se de lesão no joelho sofrida no segundo semestre de 2020.

Zagueiro Henri retorna ao Palmeiras após um ano (Foto: Divulgação/Agência Palmeiras)

O jogador chamou a atenção pelas sólidas atuações no Sub-17 palestrino. Logo em seu primeiro ano na categoria Sub-20, foi capitão do elenco na disputa da Copa São Paulo 2020. Pela base alviverde, Henri empilhou títulos desde sua chegada, em 2015, tendo como principais conquistas os Paulistas Sub-15 e Sub-17, a Copa do Brasil Sub-17, a Supercopa Sub-17 e o Mundial de Clubes Sub-17, além de uma Copa do Mundo Sub-17 com a Seleção Brasileira como responsável por levantar a taça de campeão.

Seu último jogo com a camisa alviverde havia acontecido na Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 14 de janeiro de 2020, contra o Goiás, pela terceira fase da competição. Entre altos e baixos também por conta da pandemia, o zagueiro de 19 anos trabalhou bastante e voltou a ser relacionado pela comissão técnica do profissional na última rodada do Campeonato Brasileiro 2020, contra o Atlético-MG, e nas duas partidas iniciais do Paulistão 2021 (contra São Caetano e Corinthians).

“Estou muito feliz pelo retorno aos campos após um ano. Voltei a treinar após a pausa por conta da pandemia e infelizmente tive essa lesão. Foram meses de muito trabalho com total suporte do profissional e da base, com profissionais que ficaram ao meu lado o tempo todo. Peguei bastante experiência com os atletas neste tempo, com muitas conversas, aconselhamentos… entrosamento, sabe? Muito bom estar de volta não só por ajudar o Sub-20 a obter um grande resultado, mas também por ter a oportunidade de pegar ritmo de jogo. Só tenho a agradecer a todos que me ajudaram neste processo de recuperação”, declarou o defensor.

Ainda sobre o duelo contra a Liga Esportiva de Presidente Médici, do Maranhão, o encontro inédito reservou momentos de solidariedade entre as equipes: pares de chuteira foram doados pelos atletas do Verdão aos garotos do plantel adversário. O “pisante” de Henri foi parar nas mãos de Cleyvison, defensor do time maranhense.

“Acredito que a humildade vem do berço. Nós da base temos a história de vir de baixo para chegar ao Palmeiras, um clube grande, e isso nos faz entender como é o lado deles por passarem por viagens longas, estarem longe da família, ver que os adversários têm melhores condições… é um dever nosso ajudá-los, pois uma das coisas que Deus propõe é que ajudemos o próximo”, disse o zagueiro palmeirense, que é natural de Araçatuba, no interior de São Paulo.