Curitiba - O zagueiro do Coritiba, Bruno Melo, revelou recentemente que negou propostas de outros clubes para permanecer no time. Segundo ele, o foco é em recolocar o Coxa na elite do futebol brasileiro.

“A prioridade é o Coritiba. Falei a ele, meu empresário, que nem queria ouvir as outras propostas. Foi o que motivou. Eu quero colocar o Coritiba na Série A e jogar a primeira divisão pelo Coxa”, afirmou durante entrevista coletiva na última terça-feira (8).
Revelado pelo tricolor cearense em 2013, o defensor de 32 anos também tem passagem por outros grandes clubes do Brasil, como Goiás e Corinthians. Porém, segundo ele, o Fortaleza é o que mais se assemelha ao Coxa. De acordo com o atleta, seguir o exemplo do Leão do Pici é um caminho para o Alviverde se reerguer nesta temporada.
“Eu me lembro que na época, lá no Fortaleza, eu brinco com os meninos que estava pior, e conseguimos dar a volta por cima na competição. Podemos pegar como exemplo sim, eu que estive lá, mais de onze anos, vivi de tudo lá, desde a Série C até a Libertadores, eu sei como é difícil”, reviveu o jogador.
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Ele completa dizendo que no Coritiba está “do mesmo jeito”, justificando que em uma temporada no Tricolor eles tiveram um começo de ano bem difícil lá e que no decorrer da competição conseguiram o “acesso e o título“.
Zagueiro do Coritiba revela “malandragem” antes da cobrança de pênalti
Antes da cobrança de pênalti, que deu a vitória ao Coritiba na primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro de 2025, Bruno Melo era quem parecia ser o batedor da penalidade. Contudo, quem fez a cobrança foi o meia Josué.
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“Eu pedi a ele, para eu ficar com a bola ali, para o goleiro ter dúvida. Ele (Josué) é o nosso primeiro batedor de pênalti. Na sequência vem eu, mas prefiro que os meninos da frente façam os gols. Eu preciso deles, porque minha obrigação é defender lá atrás”, argumentou.
Ainda antes da batida, o zagueiro chamou o torcedor para apoiar e “vir junto” na cobrança. O zagueiro defendeu a importância de ter a torcida próximo, principalmente em jogos dentro de casa, onde a equipe precisa da vitória.
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“Temos que trazer o torcedor para o nosso lado. Não só naquele momento (pênalti), mas também durante as partidas em casa, quando precisamos da vitória, temos que estar com o torcedor do nosso lado”