Jiu-Jitsu Infantil: a arte de formar cidadãos fortes no corpo e na mente

Curitiba - O Tatame, para muitas crianças, é mais que um espaço para aprender golpes e defesas, é um verdadeiro laboratório onde se lapidam não apenas o corpo, mas também a mente e o caráter. O jiu-jítsu infantil, longe de ser apenas uma modalidade esportiva, surge como uma poderosa ferramenta na formação de cidadãos mais fortes, equilibrados e preparados para os desafios da vida.

Após 12 anos à frente de aulas de educação física, Diego Mariano, foi apresentado ao Jiu-jitsu, começou a treinar, chegou a faixa azul e a convite do dono da academia Black Belt MMA School Mestre Marlon Mathias, localizada no bairro Portão, em Curitiba, começou a dar aulas de jiu-jitsu para as crianças, foi então que percebeu mais profundamente que o verdadeiro impacto de um educador vai muito além da técnica. “Não se trata apenas de ensinar o movimento certo, mas de preparar crianças para a vida”, afirma Diego.

Como instrutor, sua missão é clara: formar crianças mais fortes — física, emocional e moralmente. “Cada queda, cada projeção e cada vitória silenciosa nos treinos se transforma em uma oportunidade para ensinar valores essenciais como respeito, disciplina e autocontrole”, explica.

Para Diego, o jiu-jitsu é muito mais do que uma arte marcial, é um verdadeiro laboratório da vida. “Aqui, as crianças aprendem a lidar com frustrações e a tomar decisões sob pressão. Elas descobrem a importância de manter a calma mesmo quando se sentem ‘por baixo’”. Essas experiências simulam os grandes desafios que elas enfrentarão fora do dojo.

Os benefícios são claros: a prática do jiu-jitsu não apenas melhora a coordenação e a força física, mas também desenvolve o foco e o equilíbrio emocional dos pequenos. “Muitas vezes, os pais me dizem que seus filhos se tornam mais confiantes e resilientes. É gratificante ver como eles conseguem resolver problemas de forma mais eficaz”.

Jiu-Jitsu e o processo de desenvolvimento das crianças

E foi assim que o jiu-jítsu começou a fazer parte da vida de muitas crianças, como é foi o caso de Heitor Carvalho, de 8 anos, praticante de artes marciais há 9 meses. “Eu gosto dos treinos e vestir do kimono. A gente aprende vários golpes e depois a gente brinca”, comentou o pequeno. Os pais, sempre presentes nas aulas, afirmam as mudanças positivas na vida de seus filhos.

“O Heitor mudou muito. Hoje ele é mais responsável, melhorou muito na escola, em casa com as coisas dele, em ajudar ao próximo. Os treinos de jiu foram fundamentais para essa evolução”, completou a mamãe orgulhosa Larissa Carvalho.

Outra mãe que faz questão de levar o seu pequeno para o tatame e vibra com cada evolução é Daniele Lenz, mãe do Kauê Henrique Lenz Domingos.

“Ele ficou muito mais disciplinado, bem mais engajado nas atividades. Antes ele desistia fácil, hoje ele tem esse compromisso de continuar fazendo, o respeito com as pessoas, até a questão de esperar, tudo isso graças as artes marciais que ele pratica”, afirma.

Além de gastar energia, as crianças encontram no tatame um espaço para crescer e se desenvolver. “O que eu mais quero que eles entendam é que a verdadeira força não está nos golpes que dominam, mas nos valores que praticam no dia a dia”, finaliza o professor.

Assim, o jiu-jitsu infantil se revela como uma ferramenta poderosa que molda cidadãos preparados para os desafios da vida moderna. Diego Mariano ilustra perfeitamente que o esporte pode e deve ir além da competição, tornando-se uma escola de vida para as futuras gerações.

*Com colaboração da assessora de imprensa – Thaís Mendes

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